Esgotamento Nervoso – As perturbações que levam ao esgotamento


Dada a minha familiaridade com a doença, decidi criar este post para advertir possíveis casos em desenvolvimento.

«Os primeiros sintomas dão azo a quei­xas vagas, tais como tonturas, palpitações, falta de ar, a sensação de ter um nó na garganta ou dores sem uma causa física, principalmente na cabeça, abdómen, peito, costas e pernas», assinala a psicóloga, acrescentando:«Surgem também alterações do sono, que podem manifestar-se através de insónias ou sonolência excessiva, e alterações do peso, podendo a pessoa emagrecer ou engordar. Dá-se uma perda da energia vital, que se reflecte em desmotivação, apatia, preguiça e fadiga fácil.»E continua: «Consequentemente, assis­te-se a uma redução da perfor­mance psíquica, na capacidade de raciocínio, concentração e de tomar decisões, juntamente com falhas de memória e baixo desempenho sexual.»«Há uma maior propensão para estados de irritabilidade – a pessoa passa a ser menos tolerante a situações adversas –, para distúrbios de ansiedade, apreensão contínua e medo sem uma causa específica.»Mais tarde, estes sintomas agravam-se e o paciente manifesta um humor depri­mido, quase diariamente. Sente tristeza, angústia e pessimismo. A perda de inte­resse acentua-se e dá-se uma redução significativa do prazer obtido com a vida. A auto-estima diminui consideravelmente e surgem sentimentos de culpa e ideias de suicídio, ou o não se importar com a sua morte.«A longo prazo, este estado pode ter consequências graves também no sistema imunitário, abrindo caminho ao aparecimento de patologias do foro físico. As mais frequentes são as doenças cardiovasculares, gastrintestinais e cancro.»«Todo o organismo fica debilitado e, no limite, o esgotamento pode conduzir à morte», adverte Sofia Alves da Silva.Este artigo é da responsabilidade de:

Não esquecer que não há uma cura genérica parao esgotamento nervoso. É importante ter apoio especializado. Cada caso é um caso e dois casos aparentemente iguais nunca são tratados da mesma maneira.
Outra coisa importante é detectar, reconhecer e admitir os sintomas o mais cedo possível.
Não se tentem enganar a dizer que é só uma fase, que está tudo bem, que amanhã vão acordar e que tudo vai melhorar. Talvez em casos pouco desenvolvidos esta mentalidade funcione, mas às vezes, acreditem em mim, nem toda a mentalidade positiva do universo é suficiente.
Não há que ter vergonha. Cada pessoa tem a vida que tem, mais ou menos difícil e se queremos ter alguma qualidade de vida temos que enfrentar as coisas de frente.
Pensamento positivo é fundamental, mas a ajuda especializada também.
O cérebro é uma pequena máquina que precisa de ser cuidada com carinho. Sem ele somos apenas meros vegetais.

Tenham um bom ano livre de coisas negativas!!!

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2 Comentários
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Patrícia Cálão
Patrícia Cálão
14 anos atrás

Infelizmente este problema também me é familiar. E admitir e aceitar as coisas é das partes mais difíceis. A ajuda profissional é imprescindível.

É importante ter bom ânimo ou fazer um esforço para isso.

Morrighan
Morrighan
14 anos atrás

É verdade…

Eu demorei quase 3 meses a admitir como estava mesmo com precedentes (4 anos antes). Às vezes não adianta querer e querer e pensar que se consegue. O nosso corpo nem sempre consegue acompanhar o ritmo das nossas preocupações e afazeres.

Depois de se admitir, fazer os exames médicos necessários para despistar outro tipo de doença qualquer, é necessário ter em mente que o nosso corpo é o nosso instrumento na vida e se ele não estiver bem, não vamos conseguir nada.

Irrita-me isto acontecer nesta fase mais complicada dos exames em que posso deitar um semestre inteiro a perder. A culpa é minha, mas é difícil na mesma.

Mesmo assim, pensamento positivo! É o primeiro passo. Depois a ajuda profissional, etc.

Espero que estejas bem Laelany 🙂

Beijinhos **

  • Sobre

    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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