Opinião: ‘Cidades de Papel’ de John Green

Cidades de Papel

Cidades de Papel
John Green

Editora: Editorial Presença
Colecção: Noites Claras #16

Opinião: Para quem já leu John Green, a edição deste livro foi como suster a respiração até que ele nos chegasse às mãos. Para quem nunca leu, aviso-vos: preparem-se, porque depois de começarem, não vão conseguir parar! Cidades de Papel traz até nós uma narrativa em que um grupo de adolescentes, prestes a passarem a adultos, são os protagonistas. Será que realmente conhecemos as pessoas que nos rodeiam?

Margo Spiegelman é Aquela rapariga do secundário que faz tudo girar à sua volta. Ela controla o grupo dos mauzões, é venerada por todas as raparigas e ainda é admirada e falada pelos seus misteriosos desaparecimentos que acabam sempre por resultar em histórias fantabulásticas. Quentin, que vive na casa do outro lado da rua e a conhece desde pequena, assiste a isto tudo à distância. Não se falam, não convivem, ele é o oposto dela – timídio, recatado, o míudo típico que se fecha em casa e jogar consola com os amigos.

Quando Margo desaparece, Quentin tem a certeza de que ela lhe deixou pistas para ser encontrada. A partir desse momento, ele move mundos e fundos para voltar a vê-la. Mas e se ela não quer ser encontrada? Será que está viva sequer? Que segredos e que fantasmas terá a maravilhosa e exuberante Margo, ao ponto de querer desaparecer?

John Green, nesta obra, conseguiu mais uma vez prender a minha atenção e fazer-me ligar às suas personagens de forma irreversível. Apesar de não ser tão intenso como A Culpa é das Estrelas ou À Procura de Alaska, levanta muitas questões sobre o fim da adolescência, sobre o papel que cada um tem no ambiente em que o rodeia e como compreender e aceitar as diferenças de cada um. Um livro que se lê muito bem e que proporciona bons momentos de entretenimento.

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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