Festival Paredes de Coura – Palco Jazz na Relva com Peixe, Macadame e mais

O Festival Paredes de Coura está já a começar e por isso entre hoje e amanhã vou deixar aqui as últimas informações que precisam para poderem tirar o máximo partido da experiência que é o festival! Uma dessas experiências é o Jazz na Relva, enquanto relaxamos depois de um banho ou enquanto lemos uma obra literária. Sabe sempre bem e é bonito! 

As tardes dos dias 20, 21 e 22 de Agosto vão contar novamente com a já habitual programação do Palco Jazz na Relva. A vigésima terceira edição do festival traz à Praia Fluvial do Taboão os concertos de Núria Graham e Macadame, no dia 20, de Peixe e Penicos de Prata, no dia 21, e de El Rupe e Serushio no dia 22. Esta programação junta-se ao já conhecido cartaz completo do Vodafone Paredes de Coura 2015 que de 19 a 22 de Agosto tem como protagonistas Tame Impala, Slowdive, TV On The Radio, Lykke Li, Temples, Ratatat, The War On Drugs, Father John Misty, entre outros.

Os Macadame começaram onde começa uma mesa comprida de madeira, em horas e horas passadas a ouvir outra gente cantar, tocar, e contar a música que depois fizeram sua. Então, quatro rapazes e uma rapariga, de formações tão diferentes, acabaram por se encontrar no gosto pela música tradicional. Um gosto que cresceu até se transformar numa espécie de paixão inquebrantável, daquelas que nos revolvem os sentidos e nos fazem ver as coisas de que gostamos como ninguém as vê. “Pão Quente e Bacalhau Cru”, o álbum de estreia editado em Maio de 2014, é uma abordagem marcada pelo convívio animado entre a electrónica e os temas populares, entre os instrumentos eléctricos e tradicionais, e em que diversas influências confluem para a criação de um universo muito próprio e envolvente.

No epicentro de uma vastidão de influências surge Núria Graham que não precisa de muitos minutos em palco para nos convencer que estamos diante de um talento inusual. Quer pela sua genuinidade quer pelo seu pop clássico que se passeia com solidez por “First Tracks”, o demo de estreia, Núria consegue transportar a audiência para um cenário idílico, uma espécie de paisagem de montes e vales que não cansamos de contemplar. A sua primeira actuação em Fevereiro de 2013 no Jazz Cava in Vic marcou o despontar de uma carreira que nos últimos dois anos tem acumulado elogios e que vem alimentando a vontade de adivinhar qual o próximo passo da autora de “Bird Eyes”.

Quem já deu bastantes passos mas não se cansa de caminhar é Peixe. E ainda bem que isso acontece, não fosse a criatividade de Pedro Cardoso um posso sem fim que já deixou uma marca indelével em bandas que dispensam qualquer apresentação, como é o caso dos Ornatos Violeta e dos Pluto. Passeando-se pelo rock ou pelo jazz, Peixe tem um talento ímpar na ponta dos dedos que o levou a abraçar projectos distintos como a banda jazz DEP, a Orquestra de Guitarras e Baixos Eléctricos que dirige e que tem o apoio da Casa da Música, o Teatro Bruto ao lado da encenadora Ana Luena com quem colaborou na criação de concerto teatrais e o Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde onde compôs com o grupo Zelig um par de bandas sonoras. Depois de ter lançado “Apneia” em 2012, Peixe chega agora com o segundo registo a solo, “Motor”, motivo mais que suficiente para subir ao Palco Jazz na Relva no dia 21 de Agosto.

Com humor e irreverência chegam os Penicos de Prata, um quarteto de cordas formado por ukulele, guitarra, violoncelo e contrabaixo que compõe para poesia erótica e satírica portuguesa. A música acompanha cada palavra, cada poema, cada poeta, criando universos desconcertantes e transgressores, enquadrados na respeitável tradição nacional da poesia dita brejeira, burlesca, satírica e erótica. Penicos de Prata prometem desafiar o público do Vodafone Paredes de Coura 2015, interpelando o seu íntimo mais obscuro, sempre com humor e ironia.

A programação de dia 22 de Agosto do Palco Jazz na Relva fica a cargo de El Rupe e Serushio. El Rupe é o projecto jazzístico de Samuel Coelho, Rui Sousa e Pedro Oliveira, um trio que procura reflectir e redescobrir-se a si próprio na criação de novas texturas, sendo a intensidade sonora parte fulcral da sua composição musical. Com uma forte componente melódica, a sua música tanto se revela frágil e capaz de exprimir suaves e delicadas intimidades, como se transforma em algo mais cru e sagaz.

Nas mãos do músico portuense Sérgio Silva nasce o projecto Serushio, uma aventura que teve como ponto de partida os estudos de Sérgio em Boston na Berkley College of Music. De regresso a Portugal, Serushio ganha forma e estreia-se em 2004 num concerto no Mosteiro da Batalha. Depois de várias aventuras por palcos nacionais, entre concertos menos convencionais como os que protagonizou à boleia do Metro do Porto, Sérgio Silva cruza-se com José Vieira em 2011 e lança “Sights & Scenes”. Em 2014, já com o segundo E.P. “Life On Extended Play” na bagagem, o dueto começa a preparar o seu primeiro disco de longa duração e representa Portugal na 32ª edição do Canadian Music Week. “I’m Not Lost…Just Don’t Want To Be Found” é o novo álbum de Serushi que levará Sérgio Silva e José Vieira ao Vodafone Paredes de Coura 2015.

Os bilhetes para o Vodafone Paredes de Coura 2015 estão disponíveis nos locais habituais e podem ser adquiridos por 85€. Os clientes Vodafone poderão optar por comprar bilhetes através da App Vodafone Paredes de Coura, disponível para iOS e Android, até esgotar o stock existente. Está também disponível em exclusivo na FNAC o pack Renex Vodafone Paredes de Coura 2015 que inclui o passe geral para o festival e um voucher de viagem em autocarro Renex de ida e volta a partir de Braga, Porto, Coimbra, Lisboa e Algarve. Os bilhetes diários podem ser adquiridos por 45€ e os pontos de venda são bol.pt, Ticketscript, Masqueticket, Seetickets e locais habituais (FNAC, CTT, El Corte Inglés, Worten)

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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