[Diário de Bordo] A perder-me em Londres, por Londres

Ok, começando pelo início: ontem a apresentação correu bem! Aliás, disseram-me mesmo que se não foi a melhor apresentação, foi a segunda melhor. A verdade é que havia lá um rapaz bem à vontade a fazer apresentações, acho que até houve uma votação por parte dos convidados especiais e eu fui a segunda mais votada, para minha grande admiração. Claro que obtive esta informação off the record quando uma das organizadoras já estava bem bebida. Eheheh, eu como não bebo muito vinho, lá me ia rindo quando ela me confessava que eu não podia dizer a ninguém, mas que por alguma razão aquele rapaz tinha de ser eleito o melhor estudante nas apresentações. Ahahah, ri-me, muito. Tenho sido tão bem tratada desde que cá estou que eu queria lá saber se estava entre os melhores ou não. Os meus nervos consomem-me sempre e os primeiros minutos estão sempre terríveis, mas lá me safei! O pessoal está interessado em continuar a trabalhar comigo, até me disseram que nem que seja em Pós-Doc eu tenho de voltar cá e passar pelo menos um semestre com eles, por isso acho que só posso tirar um balanço super positivo disto tudo.

Hoje de manhã, milagrosamente consegui dormir umas sete horas, depois de acordar e tomar um belo pequeno-almoço (que poderão ver na galeria a seguir) decidi andar às cegas deste lado do rio e acabei a dar cabo das minhas finanças. Primeiro no National Theater e depois na Galeria de Arte Moderna Tate. Sinto-me verdadeiramente fascinada pela dinâmica da cidade, a forma como encaram o trabalho, como gerem o seu dia-a-dia. Em relação à parte académica, pelo menos no que toca ao King’s College, já percebi que as dinâmicas são muito diferentes em todos os sentidos e mais alguns. Hei-de perder algum tempo num post próprio para isto. Mas a verdade é que tudo tem bastante vida, mesmo a cidade não tendo cores muito fortes ou diversificadas como, por exemplo, Lisboa. E existe arte por todo o lado. É incrível. E os pubs? A cada um que entro parece que estou a entrar numa dimensão completamente diferente, é hilariante! 

Não posso ficar aqui muito mais tempo a escrever, só estou a fazê-lo enquanto almoço, porque quero realmente aproveitar o tempo para explorar mais recantos da cidade, enquanto me encharco nos belos cafés americanos do Nero e numa ou outra delícia. Vou tentar não comprar mais nada! O que vale é que aqui os livros são mais baratos que em Portugal e eles aceitam o meu cartão de estudante para fazerem desconto! Essa é que é essa! Deixo-vos com as fotos que tenho colocado no instagram (vão aparecer por lá bem mais instagram.com/branmorrighan – é público, podem visitar à vontade), as duas primeiras de um túnel onde fui parar ontem à noite meia perdida, mas que valeu a pena pela poesia que encontrei nas suas paredes.

Mil beijos e muito obrigada a todos pelo apoio e comentário, é óptimo partilhar estas experiências tão especiais convosco! 

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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