[Diário de Bordo] Então e Leituras? Então e Discos?

(Isto era para ter sido publicado ontem, dia 6, mas não sei porquê o agendamento falhou)

Meus queridos leitores! É verdade, aproveitei-me do facto do Um ao Molhe andar com uma actividade tão fervorosa que tenho deixado o espaço no blogue todo para eles, entregando-me por completo ao trabalho. Como hoje estão eles de folga, partilho eu convosco um pouco do que se tem passado. Terminei há pouco quatro horas seguidas de aulas, ainda vou trabalhar mais duas, ou seja, já vou chegar a casa só a tempo de comer e dormir. Isto significa que sim, o volume de trabalho não diminuiu, de todo, mas continuo determinada a fazer cumprir os objectivos que tenho para este ano e isso faz com que tenha realmente de abdicar de umas quantas coisas. Ainda assim, do que tenho mais pena é mesmo de já não ter a disponibilidade que tinha para entrevistas e textos originais sobre livros e discos. Tem saído tanta coisa boa!!! Claro que a esperança é a última a morrer e vou sempre pensando que talvez daqui a uns dias ou semanas a coisa dê para ir distribuindo melhor o tempo. Há-de ser o que tiver de ser, desde que o meu doutoramento continue em boa proa.

Mesmo a um ritmo lento, ler é coisa que se deixo de fazer por muito tempo faz com que me vá sentindo cada vez mais vazia. Não é que tenha falta de diversidade e de leitura interessante entre todos os trabalhos académicos que tenho de ler diariamente, mas não é a mesma coisa. Portanto, vou lendo, mesmo que meia dúzia de páginas de cada vez. Quando recebi Filho do Vento e do Mar, da querida Sandra Carvalho, apercebi-me que tinha uma espécie de bruma cinzenta sobre a história. Lembrava-me mais ou menos do fio condutor, mas não me conseguia recordar com clareza de quem tinha feito o quê em que altura. Decidi então reler e foi das melhores decisões que tomei. Foi magnífico voltar a este livro e estou extremamente contente de ter já o segundo para continuar, pois o fim deixa-nos realmente expectantes!

Claro que também ouço música todos os dias. Até porque sou incapaz de estar a trabalhar sem música, mas na verdade o que tenho ouvido mais é electrónica mais ambiental ou, imaginem, Mastodon! Isso e as playlists maravilhosas que o Spotify vai fazendo, desde a Discovery Weekly até às Daily Mix. Tenho alturas em que se consigo ir caminhar (tento fazer algum tipo de exercício físico pelo menos três a quatro vezes por semana, seja ginásio ou só caminhada ao ar livre) dá-me para ouvir Placebo ou Spliknot ou sei lá, mas tudo muito antigo… Sinais do tempo? Aproximação dos 30? Sei lá! Ahahahah. 

Oh well… É o que é. Nas próximas semanas vou continuar algo desaparecida, preciso mesmo de conseguir umas coisas do doutoramento prontas a tempo e, de preferência, à prova de bala. Sempre que conseguir e sempre que for essencial é claro que venho aqui partilhar convosco novidades ou devaneios desta estudante de doutoramento que anda a aprender como é que se faz no universo dos “grandes”. Beijos! 

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  • Sobre

    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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