[Diário de Bordo] Yoga, Miopia e Dan Brown

Bom dia! Confesso, sinto sempre falta de ir partilhando um pouco dos acontecimentos mirabolantes da minha vida convosco. O problema é que tenho andado num horário de trabalho que não aconselho a ninguém e então as coisas entram em piloto automático. Hoje, como vou ter que esperar ainda um pouco para fazer alguns exames, decidi usar esse tempo de espera para vos escrever. 

Lembram-se do post sobre o yoga? Eu sei, passaram poucos dias e nada serve como solução milagrosa, mas deixem-me dizer-vos que desde que comecei a, pelo menos, fazer as saudações ao sol logo pela manhã, ainda em jejum (fazer yoga com comida no estômago não me parece nada boa ideia), que tenho conseguido andar com menos dores na cervical e tenho tido menos dores de cabeça. O facto de conseguirmos sincronizar a respiração com cada uma das etapas ajuda a que o fluxo sanguíneo, e de energia, flua com muito menos obstáculos e mais naturalmente. É como se estivéssemos a activar o nosso corpo para o dia que aí vem. À noite também tento fazer uma ou outra posição de relaxamento, mas aqui falho um pouco. Quando chego a casa já só quero o quentinho da cama. Este início contou com a ajuda do livro Yoga Para Ti, editado pela Nascente, que para quem está a dar os primeiros passos no Yoga é excelente. Ensina o que alinhar com o quê, como respirar, etc., de uma forma muito perceptível e com imagens que ajudam a iliustrar o que é que se está a passar. Outro dos livros que mencionei no post anterior, o Retox, editado pela Arena, é o que ando a analisar e, confesso, já me prendeu a atenção nas primeiras páginas. É um livro diferente do anterior, um pouco mais avançado, com um contexto muito pessoal da sua autora. Dá uma visão super prática e “sem merdas” do universo yoga-alimentação-atitude. E quando digo “sem merdas” refiro-me ao facto de a autora ser completamente obcecada com factos, o que neste caso é bom. Ela confronta muitas das atitudes de alguns gurus que muitas vezes fazem parecer “isto do yoga” uma coisa esotérica, quase uma religião, cheia de restrições, quando, na verdade, o yoga deve ser visto como uma libertação e pode ser adaptado de pessoa para pessoa, tendo sempre em conta a possível espiritualidade, mas acima de tudo a anatomia da pessoa. O yoga, quando praticado sem qualquer tipo de guia, pode ser muito perigoso a nível de lesões físicas. Algumas posições exigem um correcto alinhamento dos membros e uma pequena deslocação, ou extensão, mal feita pode dar origem a problemas físicos. Mas ainda só vou no início, por isso depois dou notícias! 

Outro assunto. No final da semana passada descobri que estou cada vez mais míope. Como é que é possível que, com quase trinta anos, ainda continue a aumentar a graduação? É verdade. Lá fui eu fazer uns óculos novos (os da imagem) e valeu-me, este ano, ter investido num seguro de saúde. Este mundo não está para quem tem despesas de saúde sem seguros de saúde. É o primeiro ano que faço um e, para terem noção, o desconto que tive nos óculos já cobriu o que paguei pelo meu seguro… Custou quando dei o dinheiro pelo seguro, mas nem imaginam as graças que dei quando vi a factura dos óculos. 

Entretanto, ando a ler Origem, do Dan Brown. Já não lia um livro deste autor há mais de uma década, ou coisa parecida. E já não me lembrava que meia dúzia de horas se podiam descrever em quase seiscentas páginas! Quando o comecei a ler, pela expectativa do que poderia estar para ser revelado, li, de seguida, mais de cem páginas. Não vos vou dizer o que aconteceu ao fim dessas cem páginas, mas pousei o livro frustrada. Ahahah! Não no mau sentido, apenas Dan Brown gosta de fazer o leitor sofrer. Tenho cá as minhas suspeitas, mas a caminhar para as cinco centenas de páginas, ainda estão por ser confirmadas! O que me atraiu mais no livro, desde o início, foram as características de Edmund. Sendo eu uma cientista computacional e tendo contacto com teoria de jogos, inteligência artificial e desenvolvendo também modelos de simulação para predição de certos comportamentos, Edmund projectava-se como o ponto alto. Até agora os detalhes técnicos do seu trabalho não foram muito explorados o que me tem deixado meia desanimada. Mas, provavelmente, sou apenas eu a ser geek.

E pronto, para já é isto que tenho para partilhar convosco! Segunda-feira teremos novidades muito boas em relação ao próximo aniversário do blogue! Obrigada e bom fim-de-semana 🙂  

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  • Sobre

    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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