[DESTAQUE] 18ª Edição do Barreiro Rocks

O Barreiro Rocks, festival que apresentou os Black Lips a Portugal (2005) e Ty Segall à Europa (2010) está de volta para a sua 18º edição. Um festival único, consagrado pela excelência do seu cartaz e pelo ambiente único que se vive em cada uma das suas edições, chega agora à maioridade.

2018

Nas noites de 31 de Outubro, 2 e 3 de Novembro, o Barreiro Rocks regressa ao Grupo Desportivo Os Ferroviários, com passagem pela recém-inaugurada sede da Gasoline, no dia 1 de Novembro. Durante quatro dias o Barreiro transforma-se na capital do rock and roll e acolhe uma programação de luxo e centenas de visitantes sedentos de ritmos frenéticos e comemoração sem limites. Bem vindos à festa.

Este ano o festival promoveu a reunião de 3 dos maiores nomes do rock alternativo dos anos 90. É com muito orgulho que iremos ter em palco Lulu Blind (de Tó Trips), os barreirenses Gasoleene (de Fast Eddie Nelson) e os Alcobacenses Us Forretas Ocultos no dia 31 de Outubro. No palco secundário serão os Duendes do Umbigo, outra instituição no activo desde 1993, garantem o final adequado no palco #PARTYFIESTA.

No dia seguinte, 1 de Novembro, a festa vai até à sede da Associação Gasoline onde iremos apresentar o ultimo episódio da série “Dança Camarra”, realizada por Eduardo Morais. Após a projecção é altura dos Humana Taranja, banda proveniente do Programa Jovens Músicos, tomar conta do palco.

Nos dias 2 e 3 de Novembro o pavilhão dos Ferroviários volta a abrir as portas para receber o melhor garage-rock internacional: da loucura de King Khan com os Louder Than Death à coolness pintada por um contrabaixo dançante dos franceses Howlin’ Jaws, a festa será linda, como sempre.

BILHETES

PASSE GERAL 30€

DIA 31: 15€

DIA 1: GRATUITO

DIA 2: 20€

DIA 3: 20€

À venda em https://www.ticketea.com/entradas-festival-barreiro-rocks-2018/

31 de Outubro // GD OS FERROVIÁRIOS // 22H

PALCO #CROONERVIEIRA:

LULU BLIND

GASOLEENE

US FORRETAS OCULTOS

PALCO #PARTYFIESTA

DUENDES DO UMBIGO

+ DJ SET

1 de Novembro // GASOLINE ACD // 16H

ENTRADA GRATUITA

Documentário: “DANÇA CAMARRA: 1990’S”

HUMANA TARANJA

2 de Novembro // GD OS FERROVIÁRIOS // 22H

PALCO #CROONERVIEIRA:

KING KHAN’S LOUDER THAN DEATH

VAIAPRAIA & AS RAINHAS DO BAILE

FUGLY

ALGUMACENA

PALCO #PARTYFIESTA

TIGER PICNIC

SUN BLOSSOMS

CANDY DIAZ

3 de Novembro // GD OS FERROVIÁRIOS // 22H

PALCO #CROONERVIEIRA

MAGNETIX

THE HOWLIN’ JAWS

KINGS OF THE BEACH

PALMERS

PALCO #PARTYFIESTA

FAST EDDIE NELSON

LISBON SOUTH BAY FREAKS

WAP SHOO WAP DJ SET

LULU BLIND

A culminar uma noite muito especial, recebemos em palco a reunião dos Lulu Blind. Tó Trips, Jorge Nunes, Carlos Luz, Pedro Vargues e Anselmo Alvez, 25 anos depois da edição de “Dread” pela mítica El Tatu, invadem o palco do Barreiro Rocks e prometem não deixar prisioneiros. Será, possivelmente, um regresso a temas como “Rita Hot Pussy” e “I Wanna Be Bart Simpson”. Será, com certeza, um dos concertos que ficarão para sempre na memória.

GASOLEENE

Os Gasoleene foram, juntamente com os Toast e os Unladylike Scream, os grandes representantes barreirenses da estética lo-fi rock and roll que abanou Portugal em meados dos anos 90. Depois da sua separação os seus membros continuaram no ativo em bandas como Sullens, The Act-Ups, The Brooms, Los Santeros ou em nome próprio (Fast Eddie Nelson). É um orgulho enorme, para o Barreiro Rocks, proporcionar este reencontro em palco.

US FORRETAS OCULTOS

Mais um projecto que se reúne propositadamente para o Barreiro Rocks: Us Forretas Ocultos, ilustres Alcobacenses que, durante a década de 1990 abanaram o corpo e a mente de muito jovem, com a sua mistura fina de Surf, Punk, Rock and Roll inspirados pelo universo Sci-Fi e pela diversão em geral. Se os conheciam na altura sabem que vem aí uma bomba, se não os conheciam – não digam que não vos avisaram.

DUENDES DO UMBIGO

Desde 1993 que a fórmula se mantém. Muito mais do que uma simples banda de Rock, os Duendes do Umbigo pegam no conceito de “ridículo” e exploram-no de todas as formas possíveis. As letras das canções infantis, quase todas elas já profundamente ridículas por natureza dão o mote para as performances artísticas do grupo. Ao longo dos anos tiveram a sorte de ter colaborações de músicos de vários quadrantes, desde a música ligeira (Toni Silva), ao canto coral (Grupo Coral do Montijo), passando pelo metal/hard rock (X Hendrix). O grupo já actuou em montras de lojas, programas televisivos, festivais de teatro, casamentos, diversos palcos nacionais, e mantém o espírito desde o início, há 25 anos, citando uma das suas letras: “felizes como um quadradinho de chocolate!”.

Documentário: “DANÇA CAMARRA: 1990’S”

Apresentação do último episódio (e revisão dos outros 4) da série Dança Camarra – uma história da música moderna Barreirense, realizada por Eduardo Morais. Este último episódio recorda a década de 1990.

HUMANA TARANJA

Provenientes do Programa Jovens Músicos, os Humana Taranja serão um motivo de orgulho para o Barreiro nos próximos anos. Sem formação fixa (por vezes apenas 2 noutras vezes 6 elementos) e com um som onde ouvimos bossa nova, punk, samba e hip-hop, os Humana Taranja são, neste momento, uma dor de cabeça boa no que toca a tentar defini-los.

KING KHAN’S LOUDER THAN DEATH

Imaginem King Khan em registo puramente punk rock acompanhado pelos Magnetix (alguém se lembra da loucura que foi em 2005, na tenda do Barreiro Rocks) e pelo seu comparsa nos Shrines, Fredovitch. Não têm que imaginar mais, pois é precisamente esse caos que vão assistir no final da noite de dia 2 de novembro no palco do Barreiro Rocks. Louder Than Death é a prova de que o punk rock não morreu e continua a ser divertido (e perigoso).

VAIAPRAIA & AS RAINHAS DO BAILE

Rodrigo Vaiapraia começou a fazer quase-canções em meados de 2013 dentro de um quarto-de-dormir setubalense. Depois de uma adolescência com a educação musical feita a ir a concertos, a ver a Courtney Love no Youtube, a falar com amigos e a constantemente não conseguir formar uma banda que não se desmoronasse, o formato “cantautor” surgiu meramente por razões terapêuticas e logísticas. Vendo o modus operandi DIY como a única e melhor alternativa, pegou num teclado da Casio e em demasiados sentimentos e formulou o seu bedroom pop que teve direito a alguns concertos a solo e a um EP produzido por Filipe Sambado. Em 2015 encerrou o festival Barreiro Rocks em modo terramoto. Agora regressa para abanar o palco principal. Isto só melhora.

FUGLY

Pedro Feio, ou Jimmy, começou o projecto em 2015 quando se fartou de estar sempre atrás da mesa de mistura e começou a querer subir de vez em quando ao palco. Chamou Rafael Silver e, mais tarde, Nuno Loureiro. Gravam o EP Morning After e, de seguida, o disco Millenial Shit – um manual de garage / psych rock adolescente. Após mais de 40 espectáculos num ano em torno do primeiro EP, passando por festivais como Paredes de Coura e Vodafone Mexefest, NOS em D’Bandada, Sumol Summer Fest, Indie Music Fest, Black Bass e pelo palco Super Nova, os FUGLY chegam, finalmente ao Barreiro Rocks. Preparem-se.

ALGUMACENA

Ricardo Martins: baterista lisboeta que não só é conhecido pelo seu trabalho a solo, mas também por tocar com inúmeras bandas, entre as quais Pop Dell’Arte, Bruxas/Cobras, Jibóia e Papaya. Alex D’Alva Teixeira: oriundo da margem sul do Tejo, é conhecido por fazer parte dos D’Alva, duo pop-alternativo. Sempre que os dois se cruzavam em concertos, falavam na possibilidade de fazer “alguma cena” juntos. Demorou, mas finalmente aconteceu. Alex e Ricardo marcaram encontro num espaço de total liberdade criativa, onde exploram territórios sónicos diversos, guiados pelas infindáveis coordenadas do universo do rock e de todas as suas permutações – sempre com a mente aberta a influências de outros géneros musicais. O concerto que darão no dia 2 de Novembro, nesta edição do Barreiro Rocks, será a estreia exclusiva desta colaboração.

TIGER PICNIC

Queijo, vinho tinto, punk, garage e blues: eis os Tiger Picnic. Beatriz Rodrigues e Ricardo Ramos, nas poucas pausas de Dirty Coal Train, relaxam e fazem mais música – punk rápido, humor cáustico, bateria alta, guitarras mais altas e muitos berros embrulhados numa estética lo-fi que lhes sai naturalmente. Tragam-lhes umas garrafas de Silgueiros que eles vêm com sede. Vai ser bonito, vai.

SUN BLOSSOMS

Sun Blossoms é o projeto pessoal e intransmissível desenvolvido nos anos formativos do Alex. Aos 15 anos começa a escrever as canções que fariam parte da sua primeira cassete homónima, editada 2 anos depois pela Revolve. Desde então lança também o single “GLUE”, em 2016 e o EP “Cruising” em 2018 pela Spring Toast Records e compromete-se a formar trios com alguns dos seus músicos preferidos de Lisboa para interpretar as canções ao vivo. Há qualquer coisa de suburbano na forma como Alex Fernandes aborda a música que compõe à guitarra. Se na base das suas canções encontramos a repetição encantatória do riff (tão celebrada, p. ex., nos Velvet Underground ou nos Brian Jonestown Massacre), é no seu tratamento do peso e do ruído que encontramos um manifesto contra o tédio niilista dos nossos tempos, algo que é historicamente transversal ao psicadelismo, ao punk e ao grunge. Avolumada pelo baixo de Alexandre Rendeiro e pela bateria de Luís Barros (ambos seus colegas em Alek Rein), a guitarra de Alex Fernandes rasga linhas de fuga melódicas que facilmente se incendeiam em sessões catárticas de improviso, gestos que lembram as explorações sonoras de um Mizutani.

CANDY DIAZ

O regresso da nossa musa, Candy Diaz: campeã do gira-discos faz um dois-em-um numa noite em que será Rainha do Baile com Rodrigo Vaiapraia no palco principal. Preparem-se para o habitual cocktail de música para dar à anca proveniente de todo o planeta.

MAGNETIX 

Guitarra dissonante, fuzz atormentado, bateria em transe rock’n roll primitivo e selvagem. Looch Vibrato e Aggy Sonora, casal na vida e no palco confirmam que com “DRUG ELECTRIC”, LES MAGNETIX permanecem juntamente com Thee Oh Sees ou Ty Segall, uns dos outsiders mais credíveis da cena internacional da garagem. Sempre no fio, à beira do sufoco, apresentam-nos títulos opressivos que nos lembram como o rock and roll pode ser deflagrador quando é tocado com intensidade. A banda, que já passou pelo Barreiro Rocks em 2005, conseguiu desde aí um lugar firme e respeitado por todos os admiradores de rock and roll mais selvagem, tocando por todo o mundo. Treze anos depois: eis os Magnetix!

THE HOWLIN’ JAWS 

Os Howlin ’Jaws possuem a receita abençoada do Rock & Roll: vozes energéticas (e se eles sabem cantar!), riffs incendiários de guitarra, slaps de contrabaixo e ritmos brutais. Tudo isto apresentado por três jovens parisienses de vinte e poucos anos que deviam ser patrocinados por uma marca de pomada de cabelo. As composições originais têm raízes no rock’n’roll, swamp blues e 60’s beat. No palco, os Howlin ’Jaws são um tsunami de energia elétrica, selvagem e altamente contagiante. Já tocaram um pouco por toda a Europa e pelo Japão. Agora vêm ao Barreiro Rocks provar que as notícias da morte do rock and roll foram manifestamente exageradas.

KINGS OF THE BEACH 

A banda Kings Of The Beach nasce em Vigo, no Verão quente de 2013. No início de 2015 publicam a sua primeira maqueta, ‘Badass’, que entra em grande na cena galega. Um ano mais tarde, em Fevereiro de 2016, publicam o seu primeiro EP, ‘Bat Pussy’, obtendo repercussão nacional e internacional, e causa muito boa impressão nos media como a Radio 3 o MondoSonoro, entre outros. O seu som pode-se como selvagem, rápido, e “praieiro”, como “un sopapo en la cara”. Comparados com Together Pangea, The Orwells ou Fidlar, vestem-se de “un directo rápido, con sudor y muchas hostias”. Já participaram em importantes festivais (Atlactic Fest, O Marisquiño, Black Bass, etc), partilhando palco com bandas nacionais e internacionais que gozam de reconhecimento na cena garage/punk mundial, como The Gories, White Fang, Metz, Sexy Zebras, Los Nastys, White Fang, Terbutalina e Gringo Star, entre outros. Este ano marcaram presença no assombroso SXSW em Austin no Texas.

PALMERS

Fiéis a riffs electrizantes e ritmos acelerados, os Palmers surgem nas Caldas da Rainha horas depois de um concerto de uma das suas bandas preferidas. Raquel Custódio (bateria), Cláudia Sofia (baixo) e Vasco Cavalheiro (guitarra) trazem do sótão da avó uma promissora e marcada sonoridade que junta Garage, Surf e Punk Rock. Uma surpresa que não vão querer perder (depois digam que ninguém vos avisou).

FAST EDDIE NELSON

Fast Eddie Nelson é um músico português que tem dedicado a maior parte da sua vida aos Blues e ao Rock’n’Roll. Bem acompanhado ou mal desacompanhado conta já com muitos kilómetros de estrada debaixo da sua guitarra e cigar-box. Possuidor de um enorme e reconhecido talento, Fast Eddie é um colaborador habitual do festival: é um prazer enorme tê-lo a encerrar os concertos no bar este ano. A festa será bravíssima, claro.

LISBON SOUTH BAY FREAKS

“Another fuzzy band…sky gazing, retro-post-lálá-punk, with creamy Surf rhythms, phaser candy riffs, uptempo with easy summer minimal solos, energetic chorus sung by celestial voices, danced by imaginary cosmic girls…”  in Public Bathroom Gossip

Trio fundado no Barreiro em 2016 num ritual pagão de amor entre Cadete (Blister, Nutsh, Stereofux, The Other i, Shanti Moksha) no baixo e voz; Cajo (May on Hase, Blister, Galore, Fuse, Normam Bates, Bunny, Fluor, Like the Man Said, Big River Johnson, Frente, The Other i) na guitarra e voz; Pires (Estranhas Entranhas) na bateria. Em 2018 editam um álbum homônimo (150 exemplares praticamente esgotados com potencial para ser copiado). Em Abril do mesmo ano, o Zé (ScudAdeus, Drop Dead Fred, Virgem, Frente), na guitarra, torna-se no quarto membro, acompanhando a banda em hábitos pagãos na sala invertida.

WAP SHOO WAP DJ SET 

Francisco & Profundo P. andam a dar cabo de Amesterdão nos últimos anos com as já famosas festas “Wap Shoo Wap”. Todos os meses eles trazem bandas de high energy rock’n’roll à cidade do pecado para noites loucas de diversão suada! Antes e depois das bandas mantêm o fogo aceso girando discos do melhor rock’n’roll, soul, rhythm & blues, garage, glam e punk que já ouviste.

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  • Sobre

    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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