Entrevista a João Pedro Fonseca, Artista Português

Descobri virtualmente o JP numa feliz coincidência enquanto fazia a minha pesquisa para a entrevista aos Riding Pânico. O João estava como um dos administradores da página e não o tendo identificado como um membro da banda, armei-me em curiosa e fui averiguar a ligação que este teria à banda. A verdade é que actualmente não tem nenhuma, mas em compensação tem todo um portfólio que vale a pena descobrir, saborear e admirar. Ele pinta tradicional e digital, faz artworks para músicos, projecções visuais, escreve de vez em quando, entre outros. Vou-vos deixar com a entrevista dele que vale bem mais a pena ler do que qualquer coisa que eu tenha para vos contar mais. 

Olá João! O que é que nos podes contar sobre ti? Quem é o João Pedro Fonseca que aos 23 anos já conta com um portfólio tão variado?  

Bem, sendo o mais breve possível e não caindo no erro de escrever uma bíblia, sou um rapaz que cresceu em Lamego desde que me conheço a mim e à minha barba. Lá, fiz artes no secundário e mal acabei vim a correr para a FBAUL (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa) tirar a licenciatura em pintura. No meio desta transição, conheci e vou conhecendo pessoas fantásticas que têm uma imensa influência nas minhas artes a nível cultural, intelectual, filosófico e experimental, pessoas que vivem na ânsia de viver, recheadas de vida e ensinos, que nunca param, e pessoas que ficam, que são hoje os meus amigos mais próximos, do qual a maior parte pertence à editora Zigur Artists (ZA). Com eles consegui explorar caminhos que nunca pensaria trilhar, inclusive o da música, performance e artworks gráficos, chegando mesmo a fazer parte de alguns projectos ao vivo, como Mr. Herbert Quain e C&C. O meu portfólio pode-se considerar variado porque vivo constantemente sedento de novos estímulos, explorar o máximo número de ferramentas onde me possa expressar, onde a insistência na exploração da ferramenta é às vezes mais exaustiva que o objectivo de chegar a um produto final. Muitas vezes, o meu conceito ideológico empregue num projecto acaba por se desmaterializar durante o processo dando algo que à priori nada tinha haver, é como estar a planear pintar uma maça e de repente dar por mim a deixa-la cair de um prédio de 26 andares só para registar o estilhaço. Acho que é mesmo este o à vontade na manobra de pensamentos e processos que me possibilita ter uma boa variedade de trabalhos.    

Foi em Novembro de 2009 que iniciaste oficialmente o teu percurso no mundo da arte. Quais é que foram os teus primeiros trabalhos? 

Exacto. Foi a data que marquei como início nas redes sociais não só porque fica bonito mencionar que tivemos uma fase de “salto artístico”, mas porque na realidade é mesmo verdade. Foi o ano em que travei grandes amizades que me fizeram crescer a todos os níveis e que hoje ainda preservo. Pessoas como o Afonso Lima , Manel Guimarães e o José Santos, são notáveis e talentosos que mais tarde fundariam a ZA. Os meus primeiros trabalhos foram todos eles centrados na procura da fórmula do realismo, entrar na mente dos grandes artistas que damos no ensino básico como Miguel Ângelo, Leonardo DaVinci, Rubens e etc… mas depois comecei a notar que faziam mil e uma teorias da conspiração desses artistas para vender livros. Achei isso uma atitude super moderna e foi então que me elucidei; estava no séc. XXI e tinha que deixar de ser um pré-velho-rezingão e modernizar-me, desprendi-me então dessa tentativa do procurar o realismo absoluto para dar lugar a outros conceitos mais exploradores, mas nunca sem deixar as habilidades aprendidas do realismo pois acho que é uma ferramenta incrível para ingressar mais facilmente por qualquer outro caminho artístico. Contudo, todo este processo de desprendimento foi gradualmente lento e de puros acasos na exploração dos materiais. 

Falaste na Zigur Artists, em que é que consiste esse projecto e qual o teu papel nele? 

Como diz a descrição “Somos um colectivo de artistas e uma netlabel com vontade de trabalhar, editar e promover.”, essencialmente a ZA quer fazer coisas acontecer onde o maior motor é a música, lá se encontram Coure and Colours, Morsa, Tales and Melodies e Mr. Herbet Quain. O meu papel nisso tudo está mais focado a nível gráfico, elaboração de posters, artworks de álbuns,  ilustrações, imagem do Festival da Zigur Fest, VJ (video projecções), entre outras coisas efectivas à imagem. Muitas coisas menos, ironicamente, tocar música. 

Vem por Aqui dos Ermo, foi considerado por vários sites de música um dos melhores álbuns de 2013. Dado que todo o artwork foi feito por ti, sentiste que de alguma maneira este destaque ao álbum deles te beneficiou de alguma forma?  

Trabalhar com o António e o Bernardo foi incrível, eles são incríveis e o álbum é incrível! Acho que a capa beneficiou ambas as partes, os Ermo deram-me uma liberdade enorme para desenhar o que eu quisesse ao estilo que mais me estimulava. Foi um enorme prazer e não estava mesmo a contar que o artwork tivesse tanto impacto. Vários artistas, desde actores a músicos, me deram os parabéns, foi super gratificante e com isso outros artistas já começaram a requisitar os meus serviços.  

És autor de trabalhos muito diversificados. Desde artworks de álbuns a pinturas mais obscuras, alguns nús… O que é que te inspira nas tuas criações? 

O que mais inspira as minhas criações são mesmo todos os momentos que vou vivendo, os pequenos pormenores que servem de combustão ao motor da vida; após uma directa beber um café no meio de uma caótica manhã Lisboeta, observar um cubo de gelo a derreter-se num guardanapo, perder o número de vezes que ouço sempre a mesma música nos supermercados, adicionar no facebook “amigos” que não conheço, etc, todas estas contemporaneidades, mas, essencialmente, as pessoas que vou conhecendo, os livros que vou lendo, as músicas que vou ouvindo e os locais que vou visitando. Todas estas acções e sensações têm a consequência de ficarem agarradas à minha pele e que por vezes necessito de as largar em forma de peças de arte, outras vezes deixo-as transformarem-se em cicatrizes.  

Muitas obras que faço têm um carácter obscuro porque já é algo que não me consigo desprender e já admiti a mim mesmo: faz parte de mim, eu tenho essa tendência, gosto de tudo o que seja surreal, tenha um impacto dramático muito forte e pesado, até mesmo invasivo e inquietante ao espectador. Mas juro que não andei a matar animais em pequeno, tenho a ficha limpa.   

Quando andei a navegar pelo teu site, descobri que para além de toda a arte da pintura e ilustração também escreves algumas coisas de vez em quando. O que é que está por trás desses textos?  

Vou logo directo ao ponto. Sempre fui mau a Português e só passei com nota 10. Nunca senti a necessidade de escrever, pelo contrário, era algo que evitava completamente, mas como já referi, sou viciado em explorar todo o tipo de expressões artísticas e houve uma altura em que me envolvi com uma escritora que fez crescer em mim uma grande curiosidade pelo mundo das letras. Após o envolvimento comecei a esboçar textos muito pequenos. A certa altura dei conta que já tinha muitos e foi então que decidi publicar alguns e lá foi. Hoje ainda escrevo, mas não tenho publicado com regularidade. Tenho que tratar disso!  

Já pensaste em fazer uma espécie de publicação mista? Em que exibes tanto as ilustrações como os textos? Brincares um bocadinho com as interpretações tanto das imagens como dos textos?

Sim, já, mas deixei de pensar quando me convidaram para ilustrar contos e textos, então nunca mais explorei a ideia. Penso que se uma imagem está acompanhada de um texto, então a pessoa não tem que pensar sobre a imagem, o significado está ali. Eu gosto que as pessoas pensem sobre o que vêm, que se questionem sobre os significados das coisas.

Qual é a tua relação com a fotografia?   

A fotografia nasceu na preguiça de desenhar e pintar, como também com o intuito de as usar como peças documentais para futuras recordações. O registo é muito mais imediato estando a um clique entre o dedo e o botão mágico. Com o tempo e o aprimorar do gosto visual, os conceitos começaram a ganhar formas mais esteticamente pensadas e trabalhadas, tentado não só simplesmente alcançar o “registo” visual, mas também uma ideia, uma sugestão ou uma chamada de atenção, onde vários caminhos ideológicos eram assumidos. E foi assim comecei a levar mais a sério a ferramenta que é a fotografia.  


Vi um trabalho teu em que basicamente és tu dentro de uma banheira com um jogo de tintas brutal. Em que é que consistiu em concreto? Qual a mensagem que é suposto transmitir?  

Bem, estas fotografias foram um projecto de Pintura Digital feito na última semana da disciplina. Não sabendo o que fazer, encontrava-me no banho submerso na banheira. Estava tão cansado que as poucas pingas que caiam na água pareciam balas a bater na parte de trás da minha cabeça. A água em contacto com a água nunca deixa de ser transparente mas o seu peso psicológico na minha mente era tão forte que as pingas assumiram uma forma negra, cercando a minha face, descaracterizando-a, quase que numa intenção de roubar as minhas emoções, os meus sentidos, em troca de um sufocante manto negro. E assim experimentei trazer essa sensação à realidade; usei tinta da china, um jogo de luzes personalizado e uma perspectiva área para captar o cenário, nascendo assim a sessão fotográfica. O resto das fotos foram consequência desta primeira, mas transportada para outros ambientes, tal como diz a descrição do projecto: o trabalho expõe a vulnerabilidade do homem e o seu meio ambiente à intervenção de elementos quotidianos.  

Disseste que não fazias música, mas acabas por fazer parte dela quando participas com as projecções visuais. Inclusive, estiveste ao vivo em tela com o RA. Conta-nos como foi essa experiência e o que te motivou a juntares-te a ele em palco.  

Estas participações com elementos visuais nas músicas vieram porque queria dar algo mais à música fora dos artworks, principalmente ao vivo, em palco. E com o Ricardo Remédio (RA) foi assim que aconteceu. Mal ouvi o EP dele, Rancor, ainda não estava fechado o cartaz da 2º Edição do Zigur Fest, disse de imediato que queria pintar uma tela ao vivo enquanto ele tocava o EP e o António M. Silva convidou-o. Foi das sensações mais fantásticas que tive, nunca me absorvi tanto com algo. Curiosamente conheci o Ricardo umas horas antes do concerto, ele ainda não tinha muito bem a noção do que ia acontecer, mas o mais interessante é que nem falámos nisso, pois passámos as horas a falar de conceitos filosóficos, gostos culturais e etc… só 5 minutos antes do concerto é que me pergunta:

“Mas tu vais mesmo pintar uma tela ao vivo?” 

“Sim, vamos!” 

Nunca tinha sentido tantos nervos na minha vida como antes de entrar em palco. Era a primeira vez que estava a pisar um e ainda por cima para pintar uma tela ao som de música, algo que nunca tinha feito antes. O que me levou a chamar o Ricardo foi mesmo esta minha necessidade de “deitar tudo cá para fora” porque a música dele é de uma inquietação interior prestes a explodir, tão forte que necessitava de um elemento visual, algo que materializasse a música visualmente.    

O que projectaste na tela, já estava planeado?  

Sim, já tinha uma certa ideia, mas todo o resultado final, os pigmentos, o estilo da forma e o jogo de cores não estava nada planeado, tanto eu como os espectadores estávamos no mesmo compasso de espera a ver o que iria sair dali.   

Especificamente na projecção visual estás associado ao projecto Herbert Quain. Fala-nos dessa parceria e em como é que ela te completa enquanto artista.  

O Manuel Bogalheiro também conheci umas horas antes do concerto onde eu ia actuar pela minha primeira vez como VJ e ele com o Live de Mr. Herbert Quain. Foi curioso, mas o mais curioso ainda foi eu ter feito o artwork todo do álbum “How I learned to stop worrying and start loving the waiting” e o mundo visual de Quain sem o nunca ter conhecido pessoalmente. Voltando ao live, eu não tinha noção alguma do que era ser VJ, mas resultou tudo tão bem que até hoje fazemos todos os lives juntos pois uma parte complementa a outra para dar vida a Mr. Herbert Quain. 

E o Manuel é uma pessoa incrível, dos maiores prazeres que tenho é fazer parte de Quain, mas mais ainda é tê-lo como amigo. É um ser humano incrível, com um nível cultural astronómico e um talento musical fenomenal. Para mim, não por eu fazer parte do projecto e ele ser meu amigo, considero o Manel dos artistas mais talentosos que já conheci. Criou um mundo maravilhosamente delicioso que por imensa sorte tive oportunidade de dar imagem e até hoje estou imensamente grato pois já aprendi tanto com este projecto… mas a todos os níveis, não só artístico como também humano, que no fundo é o mais essencial; crescermos mais como seres humanos! É o que tenho aprendido mais com as minhas aventuras ao lado do Manuel Bogalheiro, nas viagens e nos lives, que a vida é um livro que se abre com imensas páginas por preencher onde o branco tem obrigação de ser a cor mais ausente.  

De um modo geral, em Portugal, de que forma é que a arte anda a ser valorizada e/ou desvalorizada?  

A arte em Portugal é valorizada por quem a sabe valorizar e desvalorizada por quem não a quer sequer tentar entender, e infelizmente a massa do “não quero” é muito superior. O pior em Portugal, na minha opinião, é como diria Gonçalo M. Tavares, é a existência de um julgamento estranho da modéstia no qual nos embrenhamos;  “Batem-se palmas a quem basicamente diz que não é muito bom a fazer o que faz. E quando alguém diz que tem confiança no que faz, utiliza-se uma palavra pejorativa: arrogante.” A arte deixa então de ter um sentido lato para dar lugar a um caminho limitado, de uma só direcção. Parte da culpa passa pela nossa educação e pelos pobres recursos culturais abertos ao público, os estímulos artísticos são pouco desenvolvidos… Vivemos também numa era de um apogeu crescente que contribui para essa mesma carência, o capitalismo, onde as pessoas são dominadas por um sistema vicioso que controla as suas tendências culturais.  Vivemos na geração noodles, cada vez mais são instantâneos os produtos e obras que nos passam à frente, imensamente saborosos ao inicio, mas criados para nos tirarem o espaço para pensar, raciocinar, ou até mesmo opinar, deixando-nos vazios no fim. Tornam-nos, por consequência, instáveis e emocionalmente voláteis. É triste, pois quem aí vence é o que vem de fora e o que é nacional é chutado a um canto.  Na minha opinião, existe uma falsa consciência cultural onde de tenra idade ter “consciência” de cultura é escolhermos um clube de futebol e mais tarde decorarmos todas as bandas musicais conhecidas e

não conhecidas, onde quem não conhecer a banda (com o nome mais esquisito do mundo) do 206º video recomendado de artistas similares a Radiohead pelo youtube é classificado como burro e inculto. A meu ver, uma boa parte das pessoas vivem mergulhadas e alienadas por este fenómeno que atingiu Portugal numa ápice que é os festivais musicais, criam-se estilos, grupos sociais distintos e febres constantes, alienando-as de outros caminhos culturais que também podem e devem ser explorados (mas se calhar não são tão rentáveis para estes grandes nomes capitalistas). Infelizmente, a moda social é criar festivais para tudo, música, cinema, letras, etc… restringindo o público do poder de escolha e cultural.  Nunca Portugal teve tantos bons artistas como hoje e tão mal divulgados e apreciados. Mas felizmente a música portuguesa traz com ela uma coisa bela, é a oportunidade de artistas plásticos conseguirem divulgar o seu trabalho, sendo convidados a fazerem capas, videoclips, etc… as bandas que o fazem só merecem todo o respeito! Contudo, o público é totalmente ambíguo no querer, quer coisas novas, mas quando surge algo novo questiona-se da ridicularidade que aquilo é, não pára para pensar e reflectir sobre uma obra, principalmente mais conceptual, quer tudo feito e instantâneo, tal e qual como os noodles.  

Estudas na faculdade de Belas Artes que tem estado no centro de grande polémica relacionada com o governo. Que iniciativas governamentais, ou não, é que poderiam haver para dar um empurrão na arte portuguesa?  

Sinceramente acho que o governo não pode ajudar em nada, pois só tem olhos para o lucro, tal e qual como a razão que gerou esta polémica entre o Museu do Chiado e a FBAUL. A arte portuguesa precisava de mais fundos, mais oportunidades de divulgação. Embora seja muito bonito trazer para os museus portugueses os Renoirs e os Van Goghs, os artistas portugueses também são interessantes, não estão mortos e podemos vê-los ao vivo e questioná-los com porquês sobre as suas obras. Felizmente, começam-se a criar grupos grupos artísticos onde vão montando, bloco a bloco, torres consistentes para pendurarem os seus trabalhos e toda a gente ver, é de louvar e de enaltecer! Não faz sentido não haver cooperação entre artistas portugueses. Somos um país tão pequeno, e se ainda por cima houver rivalidade em se ser o artista do país, é impossível porque no mapa mundial quando olham para Portugal vêem sempre a cara do Cristiano Ronaldo. 

A ilustração tradicional tem mais encargos económicos do que a digital, mas a digital também acaba por ser mais trabalhosa a nível de esforço e detalhe. Qual é que preferes? Tradicional ou digital?   

Tradicional! Sempre! Infelizmente não faço tanto porque o dinheiro que gasto em fazer uma digital é 0 e uma tradicional ainda é uns bons euros! O digital é super interessante mas não existe nenhuma espontaneidade, nenhum acaso, é tudo matemático, tudo números informáticos e um ecrã brilhante. 

Para quando uma exposição do João Pedro Fonseca? 

Embora receba alguns convites para exposições, sempre recusei. Nunca me senti preparado porque ainda não achei o meu eu nas telas de branco para o poder expor tão publicamente, mas este ano sim! Acho que será o ano que finalmente vou sair da caverna!  

Projectos prestes a explodirem?  

Fácil, mesmo, mesmo neste momento o Artwork de;

Mr. Herbert Quain – “Forgetting is a Liability”; 

o de; 

Tales and Melodies, 

e umas performances, pinturas, ilustrações e videos de projectos pessoais.  

Perguntas Rápidas: 

Artista favorito: Bill Viola 

Músico favorito: Ben Frost 

Pessoa que mais admiras: Gonçalo M. Tavares 

Cidade de que mais gostas: Lamego 

Combinação Prato + Bebida Ideal: Francesinha (do piolho no Porto) e Sagres Bohémia  

Pergunta da praxe: Já conhecias o blog Morrighan? Que mensagem podes deixar para os seus leitores?  

Não conhecia não. Posso dizer que é muito interessante porque a quantidade de artigos e entrevistas a artistas portugueses é completamente deliciosa!

Site do João Pedro Fonseca: http://joaopedrofonsecaart.blogspot.pt/

Facebook: https://www.facebook.com/JoaoPedroFonsecaArtist?fref=ts

___

Obrigada JP. És grande! Votos de muito sucesso e felicidade.

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2 Comentários
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Sofia Pinela
Sofia Pinela
10 anos atrás

Olá Sofia. Desculpa enviar-te mensagem por aqui, mas não estou a conseguir enviar-te email. Queria partilhar contigo a página de uns amigos meus que fazem divulgação de bandas do distrito de Portalegre, entrevistas… Estão a organizar um festival (julgo que) para março. Lembrei-me que, já que também fazes divulgação de bandas portuguesas pudesses gostar de espreitar:

http://www.portalegrecore.com/

beijinhos

http://deliciasalareira.blogspot.pt/

Morrighan
Morrighan
10 anos atrás

Olá! :))

Obrigada, vou investigar!

Beijinhos

  • Sobre

    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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