Aquisições de Janeiro de 2015

OPINIÃOhttp://www.branmorrighan.com/2015/02/opiniao-vermelho-como-o-sangue-de-salla.html

Lumikki Andersson tem 17 anos e vive sozinha num pequeno apartamento, na cidade onde frequenta uma prestigiada escola de Artes. Lumikki é solitária, independente, e gosta da liberdade. Na escola prefere dedicar-se aos estudos e ignorar os grupinhos que se vão formando. Não se meter naquilo que não lhe diz respeito é, para ela, uma regra fundamental. Mas essa regra vai ser posta à prova no dia em que encontra uma incrível quantidade de notas de quinhentos euros penduradas a secar no laboratório fotográfico da escola e que tudo indica terem estado manchadas de sangue. Em poucas horas, Lumikki, juntamente com três dos seus colegas, vê-se enredada numa sombria conspiração.

Isolda vive fechada num castelo tão estranho quanto fascinante e tão alheado da cidade de Medellín, onde está construído, como os seus concidadãos do resto do mundo. Essa atmosfera onírica oprime a adolescente, que encontra no bosque, para onde foge à noite, a única trégua para a sua solidão. No entanto, as ameaças do mundo de fora espreitam, silenciosas e invisíveis, por entre os ramos das árvores. Dentro e fora do castelo, o amor, esse monstro indomável, revela-se como uma obsessão que conduz à alienação, que desperta desejos de vingança e que parece ter como única saída possível a aceitação da morte.

Um romance sobre o amor e a morte, de grande poesia e minúcia na brilhante manipulação da tensão narrativa, com raízes na tradição folclórica dos contos de fadas e nas histórias de «faca e alguidar». Contado com uma sensualidade visual quase cinematográfica, transporta-nos para um outro mundo, esse mundo de fora, tão sedutor e tão maligno. 

Traduzido para mais de duas centenas de línguas, O Principezinho foi escrito e ilustrado por Antoine de Saint-Exupéry durante o período de exílio nos Estados Unidos, onde foi publicado pela primeira vez no dia 6 de Abril de 1943 pelas Edições Reynal & Hitchcock em Nova Iorque, nas línguas inglesa e francesa. Apenas três anos mais tarde, em 1946, e já depois do desaparecimento de Exupéry em 1944 durante uma missão aérea na Segunda Guerra Mundial ao largo da Córsega, surge uma publicação em França. Não dispondo dos originais da obra (texto e ilustrações), que se encontravam em Nova Iorque, a editora Gallimard seguiu um exemplar da edição americana. No entanto, no decorrer deste trabalho, perderam-se pormenores nas ilustrações e surgiram algumas gralhas que estão reflectidas em edições entretanto publicadas. Com a edição do texto original de O Principezinho surge uma nova oportunidade para (re)descobrir uma história intemporal que marcou gerações de leitores e conquistará novos leitores. 

OPINIÃOhttp://www.branmorrighan.com/2015/01/opiniao-merlin-os-anos-perdidos-de-t.html

Antes de ser Merlin, ele era apenas um menino, sem terra, sem memória, sem nome. Um mar tempestuoso lançara-o para as costas escarpadas do país de Gales, juntamente com uma mulher de extraordinária beleza que dizia ser sua mãe. Cinco anos mais tarde, estão a viver juntos numa aldeia, mas o rapaz sonha descobrir a verdade sobre si próprio e sobre os seus estranhos poderes, e parte em busca das suas origens. Chega a uma ilha, Fincarya, que se assemelha ao paraíso na Terra, mas rapidamente se apercebe de que uma entidade maléfica, em conluio com o rei da ilha, Stangmar, ameaça destruí-la. Sem saber que Fincarya é a sua terra e Stangmar seu pai, o jovem empenha-se na salvação da ilha e do seu povo e, com a ajuda de um grupo de novos amigos – um pequeno falcão; Rhia, uma rapariga que fala com as árvores; e Shim, um gigante que tem o tamanho de um anão -, tenta entrar no castelo rodopiante do rei, enfrentando perigos inimagináveis. Aventura, tesouros, criaturas mirabolantes, florestas frondosas, castelos em ruínas e muita magia num épico fantástico que nos revela os anos de juventude daquele que estava destinado a ser o maior mago de todos os tempos – Merlin!

OPINIÃOhttp://www.branmorrighan.com/2015/02/opiniao-ridicula-ideia-de-nao-voltar.html

Quando Rosa Montero leu o diário que Marie Curie começou a escrever depois da morte do marido, sentiu que a história dessa mulher fascinante era também, de certo modo, a sua própria história.

Assim nasceu A ridícula ideia de não voltar a ver-te: uma narrativa a meio caminho entre a memória pessoal da autora e as memórias coletivas, ao mesmo tempo análise da nossa época e evocação de um percurso íntimo doloroso. São páginas que falam da superação da dor, das relações entre homens e mulheres, do esplendor do sexo, da morte e da vida, da ciência e da ignorância, da força salvadora da literatura e da sabedoria dos que aprendem a gozar a existência em plenitude.

Um livro libérrimo e original, que nos devolve, inteira, a Rosa Montero de A Louca da Casa – talvez o mais famoso dos seus livros.


Inicialmente escrita para integrar a recolha La Femme Rompue (com a edição portuguesa intitulada A Mulher Destruída), esta novela acabou por ser excluída do referido livro.

Pela pertinência e atualidade do tema e pelo riquíssimo diálogo que o mesmo mantém com toda a obra de Beauvoir, este texto merecia, sem qualquer dúvida, uma edição autónoma.

Mal-entendido em Moscovo evoca a crise vivida por um casal de meia-idade ao longo de uma viagem à União Soviética: a deceção política cruza-se com um aparente desencontro sentimental, ligando a história individual à história coletiva.

Nova edição de O Segundo Sexo (volume 1). Mais de 60 anos volvidos sobre a sua primeira publicação, os temas que Simone de Beauvoir discute neste célebre tratado sobre a condição da mulher continuam a ser pertinentes e a manter aceso um debate clássico. Entretecendo argumentos da Biologia, da Antropologia, da Psicanálise e Filosofia, e outras áreas de saber, O Segundo Sexo revela os desequilíbrios de poder entre os sexos e a posição do «Outro» que as mulheres ocupam no mundo.

O Segundo Sexo é uma obra essencial do feminismo, e as suas considerações acerca dos condicionamentos sociais que levam à construção de categorias como «mulher» ou «feminino»

Camelia vive com a mãe em Leeds, uma cidade onde «o inverno começou há tanto tempo que ninguém é suficientemente velho para saber como era antes». Vivem numa casa assediada pelo mofo.

Ela traduz manuais de instruções para máquinas de lavar enquanto a mãe fotografa obsessivamente buracos de todas as espécies. Um trauma que as une fá-las comunicar através de um alfabeto cheio de olhares. Um dia, Camelia encontra Wen, um rapaz chinês que começa a ensinar-lhe a sua língua. Os ideogramas, dando novos significados às coisas, vão abrir um espaço de beleza e mistério na vida de Camelia. Mas Wen esconde um segredo, que partilha com um estranho irmão que modifica vestidos para lá de uma porta fechada.

Uma primeira obra de grande maturidade, 70% acrílico 30% lã é um daqueles poucos romances que conseguem manter intacta a força da inspiração poética sem renunciar a contar uma história.

Seduzir Ian

Raptada pelo perturbante highland Ian McCray e mantida como prisioneira, Lady Leanna Arlington sente-se aterrorizada, mas o seu captor ajudou-a a fugir de um casamento indesejado. Agora, está nas suas mãos convencer o viril escocês a ficar com ela…

Seduzir Robbie

Julia Cameron está em fuga e procura um protector. O infame Robbie McCray está desesperado para substituir os navios confiscados pelo inimigo inglês. Tudo o que tem a fazer é elaborar um acordo mutuamente satisfatório e pecaminosamente mau…

Seduzir Adain

Quando se depara com uma bela mulher a ser atacada, Adain Cameron espanca e defende a dama. Com os bandidos ele lida com a pistola e espada, mas a linda Lady Gillian Lorin pode exigir um conjunto de armas diferentes…

Yanira é cantora num hotel em Tenerife. É solteira e vive rodeada pela família. A sua vida é calma e, de certo modo, acomodada.

Mas Yanira gosta de experimentar coisas novas, e decide enveredar no mundo das trocas de casais.

Num dos bares que frequenta conhece um italiano que lhe ensinará que o sexo vai muito mais além do que conhecia até então.

Um ano depois, muda-se para Barcelona e começa a trabalhar como camareira num cruzeiro de férias chamado Espíritu Libre.

No navio também está Dylan, um atraente empregado da secção de manutenção que quase nem lhe liga, apesar dos contínuos sorrisos de Yanira.

O que ela não sabe é que ele a observa mais do que pensa e, apesar dos mal-entendidos que surgem entre eles a fazerem pensar o contrário, a atracção que sentem fá-los-á encontrarem-se e partilhar um sem-fim de jogos divertidos e sensuais.

Charlie Parker acaba de reaver a sua licença de detetive privado quando Bennett Patchett o procura, pedindo-lhe para averiguar as sinistras circunstâncias que envolveram o suicídio do filho, Damien, um veterano da guerra do Iraque. No decurso das suas investigações, Charlie Parker cedo percebe que um grupo de ex- -combatentes, sob a chefia do antigo comandante do batalhão, se envolveu ativamente numa estranha operação de contrabando na fronteira do Maine com o Canadá e que, uns atrás dos outros, todos acabam por conhecer o mesmo destino de Damien.

E quando Herod, um velho doente mas implacável, com uma propensão para o macabro, entra em cena, o detetive Charlie Parker terá de forjar uma aliança com o homem que mais teme à face da Terra, o assassino conhecido como «o Colecionador».

Em A maior flor do mundo, Saramago estabelece um imaginativo jogo com o leitor, transformando-se em personagem. Começa assim: «As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá-las complicadas. Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui 

capaz de aprender, e tenho pena.». A verdade é que Prémio Nobel da Literatura 1998 foi realmente capaz, e dessa ideia resultou uma magnífica história, na qual Saramago escreve para crianças sendo fiel ao estilo único que o distingue no mundo inteiro. 

O livro A Menina e o Espelho é um livro infanto-juvenil que aborda o Bullying de uma forma acessível e interessante para as crianças.

Adicionalmente, o livro A Menina e o Espelho é também um livro solidário. Por cada livro vendido, a Livros de Ontem irá doar 1€ à APAV para que a instituição possa continuar o seu trabalho exemplar na luta contra os maus tratos.

Misantropia Esclarecida é a obra de estreia da escritora Ana Costa, apresentando a sua poesia precisa, sugestiva de imagens tão naturais quanto o inspirar do leitor, crua, cativa ao real. Um livro fabuloso, equilibrado, que conjuga na perfeição a urgência do pensar com a face mais hedónica da literatura. Um livro para ler e chorar por mais.

Ana Costa foi uma das autores premiadas e publicadas na coletânea Penélope de 2014, publicada pela Livros de Ontem em colaboração com o projecto The Art Boulevard.

Este volume pretende dar a conhecer as dinâmicas da recepção social em Portugal das tecnologias de gravação e reprodução sonora, surgidas no final do século XIX.

Nos primeiros anos do século XX as «machinas fallantes» (a designação comum de qualquer aparelho de reprodução de som gravado) espalharam-se tímida mas eficazmente pelos estabelecimentos comerciais das principais cidades do país. Contudo, pouco se sabia sobre a sua existência e convivência com a sociedade portuguesa.

Desde os anos embrionários de introdução das tecnologias no país até à formalização de uma indústria local com a capacidade de produção de discos nos anos 50, a música gravada foi simbolizada de modos distintos. Se no início do século constitui uma mercadoria subalterna e marginal aos consumos das classes dominantes, na passagem para os anos 30 conheceu um período de ampla aceitação social, rodeando-se de uma aura de distinção e luxo.

Compreendendo um período alargado de mais de 50 anos, a reflexão que se apresenta procurou revelar como estas dinâmicas de relação social com as mercadorias fonográficas desde a sua introdução até meados do século XX, descrevem uma transformação de mentalidades e concepções do mundo particular ao contexto português.

Um Crime na Exposição retoma alguns dos personagens criados nos anteriores livros do autor, nomeadamente a dupla de detetives da Polícia Judiciária, Jaime Ramos e Filipe Castanheira. É precisamente o primeiro deles que, vindo do Porto e «exilado» em Lisboa durante a realização da Expo’98, se confronta com uma série de crimes ocorridos no recinto da última exposição mundial do século: os cadáveres de um biólogo açoriano apaixonado pelos rocazes, de uma oceanóloga mexicana interessada em gastronomia e de uma arquiteta paisagista ninfomaníaca aparecem como manchas que perturbam a visão de um mundo reunido em redor dos oceanos e da celebração de Lisboa como cidade da modernidade e do futuro. Construído como um divertimento em torno do policial, Um Crime na Exposição não deixa, no entanto, de transportar os temas habituais dos livros de Francisco José Viegas: a solidão dos homens, a crítica subtil ao Portugal pequeno-burguês e convencido da sua importância, os perigos da paixão, a arrogância do mundo da «cultura» e o conjunto de perdas a que a civilização vai sujeitando os homens que procuram aceitar o seu destino sem heroísmo nem hipocrisia. Uma escrita maior, que parodia a própria literatura nos seus vícios e vaidades, e que confirma o seu autor como uma das vozes mais originais da ficção portuguesa.

«Um homem fica cego, inexplicavelmente, quando se encontra no seu carro no meio do trânsito. A cegueira alastra como “um rastilho de pólvora”. Uma cegueira colectiva. Romance contundente. Saramago a ver mais longe. Personagens sem nome. Um mundo com as contradições da espécie humana. Não se situa em nenhum tempo específico. É um tempo que pode ser ontem, hoje ou amanhã. As ideias a virem ao de cima, sempre na escrita de Saramago. A alegoria. O poder da palavra a abrir os olhos, face ao risco de uma situação terminal generalizada. A arte da escrita ao serviço da preocupação cívica.» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)

Junho de 1943

Marc Kilgour está detido num campo de trabalhos forçados na Alemanha e prestes a morrer à fome. Com medo de não conseguir sobreviver ao inverno que se avizinha, concebe um plano de fuga com a ajuda de três companheiros de caserna, mas o plano corre muito mal… 

Para efeitos oficiais, estas crianças não existem…

Uma saúde plena é o ponto de partida para a grande viagem espiritual que todos ambicionamos iniciar.

Embora uma boa forma física seja um dos pilares de uma vida saudável, a verdadeira saúde exprime-se através de um equilíbrio distinto de predisposições genéticas, comportamentos adquiridos, idade e perceções. Precisamos, por isso, de prestar atenção ao corpo, à mente e ao coração únicos que existem em cada um de nós para descobrirmos as nossas necessidades específicas.

Neste livro, encontrará um novo conjunto de perguntas e respostas sobre a saúde e o bem-estar, inspiradas em dúvidas reais e analisadas pelas sábias palavras do autor e filósofo Deepak Chopra.

Fred, o Estranhão, é um rapaz de 11 anos, com um Q.I. acima da média, que conta a sua estranha vida (a família, a escola, os amigos, os amores), com palavras e desenhos, enquanto discorres sobre tudo o que o rodeia. O seu grande desafio é viver uma vida normal, sem sobressaltos, e chega a fingir que é estúpido para não ser incomodado pelos que fingem ser inteligentes.

Mas isso não é tarefa fácil para um Estranhão. Pois não?

Queres saber como nasceu Portugal, o que foram os Descobrimentos ou o que aconteceu no 25 de Abril? Então abre este livro, levanta todas as abas e descobre as respostas e curiosidades sobre o nosso país. 

Neste livro interativo, escrito por José Jorge Letria, repleto de ilustrações cheias de humor, vais aprender tudo sobre os momentos mais importantes da História de Portugal de uma forma divertida!

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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