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Sherrilyn Kenyon
Opinião: Guerreiro dos Sonhos (Predadores da Noite #17), de Sherrilyn Kenyon
15:31
Guerreiro dos Sonhos (Predadores da Noite #17)
Sherrilyn Kenyon
Editora: Edições Saída de Emergência
Chancela: Chá das Cinco
Sinopse: Filho de deuses violentos, Cratus passa os tempos da sua eternidade a lutar em nome dos deuses antigos que o trouxeram à vida. Ele é a morte personificada a quem quer que se atravesse no seu caminho. Até ao dia em que baixou os braços e simplesmente não lutou mais, impondo um auto exílio. É então que um antigo inimigo liberta as suas forças e usa os sonhos humanos como campo de batalha. A única esperança da humanidade reside precisamente naquele que se recusa continuar a lutar: Cratus.
Sendo uma Caçadora de Sonhos, Delphine passou a eternidade a combater os predadores que se alimentam do nosso estado inconsciente. Mas os seus aliados voltam-lhe as costas e ela sabe que, para sobreviver, os Caçadores de Sonhos precisam de um novo líder: alguém que os oriente e ensine a lutar contra os novos inimigos. Cratus é a sua única esperança. No entanto, é Delphine a amarga recordação que fez Cratus baixar os braços...
Opinião: Cada espera por um livro novo de Sherrilyn Kenyon é sempre uma pequena tortura. Entre a série dos Predadores da Noite ou dos Predadores de Sonhos, em Portugal já temos 17 livros publicados maioritariamente pelas Edições Saída de Emergência, mas ainda assim não são os suficientes. A razão é simples, a autora é mestre em recriar universos que pensávamos já conhecer. Mesmo quando a fórmula se repete, afinal o próprio mote da história é toda ela uma espécie de redenção, até dos protagonistas mais inesperados, Kenyon consegue construir enredos ricos em emoções com os quais é fácil o leitor se sintonizar e ainda se enternecer.
Chegado ao décimo sétimo volume do conjunto das duas séries, seguindo uma ordem temporal, eis que nos chegam desenvolvimentos no que toca a guerras entre os deuses e também sobre o universo dos caçadores de sonhos. Como foco temos Deslphine e Cratus, ligados por um gesto que teve consequências terríveis para este último, mas do qual ele não se arrepende nem um pouco - apenas está com sede de vingança e não vai descansar até a conseguir. Se há coisa que temos acompanhado ao longo desta série é que Zeus é bastante difícil de tolerar e que o próprio Olimpo é maioritariamente uma montra de aparências. É sabido que os deuses são tanto mais fortes quanto a adoração que se tem por eles e também isso terá influência nas decisões tomadas pelos intervenientes, pois nos tempos que correm - século XXI - os deuses já são muito pouco adorados. A humanidade não está tão segura como pensa.
Cratus é um protagonista que apela a todo o sentido de justiça que alguém possa ter. Para além de um espécime que deixa muita à nossa imaginação, a sua determinação férrea tal como o seu calculismo chegam a ser inspiradores. Delphine é aquela personagem feminina de que também é fácil gostar. Não vira costas a uma batalha, não tem a postura de donzela desprotegida, mas antes a de alguém que não descansará enquanto não assegurar que todos os que estima estarão bem, nem que para isso tenha de arriscar a sua própria vida. O romance entre os dois desenrola-se a um bom ritmo e para além de querido é sensual. Isso aliado ao facto de revisitarmos tantos outros personagens de que já tinha saudades, fez com que em apenas dois dias tivesse lido tudinho!
É sem dúvida a melhor série sobrenatural, com laivos deliciosos de erotismo e com uma dose de mitologia construída com imensa originalidade. Tem ainda o condão de expressar, de forma algo fantasiosa mas intensa, coisas bem reais como o sentimento de traição, sofrimento, capacidade de sacrifício e ainda a capacidade de amar para além da compreensão. Claro que recomendo!
Chegado ao décimo sétimo volume do conjunto das duas séries, seguindo uma ordem temporal, eis que nos chegam desenvolvimentos no que toca a guerras entre os deuses e também sobre o universo dos caçadores de sonhos. Como foco temos Deslphine e Cratus, ligados por um gesto que teve consequências terríveis para este último, mas do qual ele não se arrepende nem um pouco - apenas está com sede de vingança e não vai descansar até a conseguir. Se há coisa que temos acompanhado ao longo desta série é que Zeus é bastante difícil de tolerar e que o próprio Olimpo é maioritariamente uma montra de aparências. É sabido que os deuses são tanto mais fortes quanto a adoração que se tem por eles e também isso terá influência nas decisões tomadas pelos intervenientes, pois nos tempos que correm - século XXI - os deuses já são muito pouco adorados. A humanidade não está tão segura como pensa.
Cratus é um protagonista que apela a todo o sentido de justiça que alguém possa ter. Para além de um espécime que deixa muita à nossa imaginação, a sua determinação férrea tal como o seu calculismo chegam a ser inspiradores. Delphine é aquela personagem feminina de que também é fácil gostar. Não vira costas a uma batalha, não tem a postura de donzela desprotegida, mas antes a de alguém que não descansará enquanto não assegurar que todos os que estima estarão bem, nem que para isso tenha de arriscar a sua própria vida. O romance entre os dois desenrola-se a um bom ritmo e para além de querido é sensual. Isso aliado ao facto de revisitarmos tantos outros personagens de que já tinha saudades, fez com que em apenas dois dias tivesse lido tudinho!
É sem dúvida a melhor série sobrenatural, com laivos deliciosos de erotismo e com uma dose de mitologia construída com imensa originalidade. Tem ainda o condão de expressar, de forma algo fantasiosa mas intensa, coisas bem reais como o sentimento de traição, sofrimento, capacidade de sacrifício e ainda a capacidade de amar para além da compreensão. Claro que recomendo!
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