[Playlist da Quinzena] 1 a 15 de Setembro – As Escolhas de Vera Marmelo

A Playlist da Quinzena faz precisamente hoje um ano que foi criada! Começou com o Luís Costa e entretanto seguiram-se outros 21 convidados, eu absorvi o Verão, mas no regresso ao trabalho e na comemoração do primeiro ano da rubrica temos uma convidada muito especial, alguém que admiro e gosto muito muito muito – a Vera Marmelo. Para além da excelente pessoa que é, é unânime que a sua unicidade aplica-se também à fotografia. Quem tem um retrato tirado pela Vera Marmelo exibe-o de peito cheio e cheio de gratidão. E é mais ou menos assim que me sinto ao vos trazer as escolhas da Vera, pois bem sei que anda sempre de agenda cheia e que, ainda por cima, a trabalhar não é fácil atender a tudo. Fico muito contente por ter aceite e por se juntar assim a esta rubrica que me é muito querida! Entretanto já a entrevistei duas vezes por dois projectos seus e podem ler tudo aqui

Father John Misty – When you are smiling and astride me

Tenho uma paixoneta inexplicável pelo Father John. Desde o final de 2012, quando tropecei numa sessão de estúdio que ele fez para a KEXP, que estou agarrada ao que este homem faz.

O disco inteiro, o novo, de onde saí esta incrível When your smiling and astride me, é um caldeirão de ironia, amor lamechas e arranjos absurdos e geniais.

Março passado fui até Bruxelas ver o gajo e não me arrependo nem um bocadinho. Assumo que os tiques em palco me deixam com mixed feelings mas, tudo só faz sentido, por ele estar de joelhos passados 30 segundos do arranque.

D’Angelo and The Vanguard – Ain’t That Easy

Tinha 15 anos quando vi o vídeo da Untitled na MTV.

O Voodoo continua na parteleira, sobreviveu às minhas investidas à Caborno para me ver livre de um passado a ouvir Hip Hop e R’n’B (do qual agora me orgulho muito. 1º disco das Destiny’s Child, onde estás? quem é o teu novo dono?).

15 anos depois fui ver o homem ao vivo.

Melhor concerto do ano!

O facto de ter corrido, depois de 2 horas, na fila, à espera que a sala abrisse, para as grades explicará tudo.

Unknown Mortal Orchestra – Can’t Keep Checking My Phone

Adição de 2015. Melhor backstory para um disco de sempre.

LA LUZ – Sure as Spring

Porque se é para ter uma banda de raparigas, tem de ser uma assim. E porque o concerto do Jon Spencer que vi na sexta passada ainda está muito presente. La Luz is number 1.

Courtney Barnett – Avant Gardener

A miúda mais fofa de sempre.

Time for T – Jazz Cigarettes

A voz do Tiago lembra-me o Verão e o Devendra.

Devendra Banhart – Never seen such good things

Costumo dizer que tenho uma santíssima trindade musical que me define enquanto adolescente, toda ela começada por D.

o D’Angelo que está ali em cima, os Deftones e o Devendra.

Este ano fica marcado pelo concerto lindíssimo que ele o Andy deram na Sociedade Portuguesa de Geografia, pela mão da ZDB.

Mac DeMarco – No Other Heart

Porque eu quero que o verão nunca acabe.

Francis Dale – Eleanor

Continuo intrigada como é que o Diogo se transforma no Francis e é capaz de cantar assim.

Angel Olsen – Unfuck the world

Para a semana ela vem cá! *gritinhos de excitação*.

Duquesa – Times

Ainda não me consegui decidir se prefiro ouvir as canções do Nuno em formato banda ou a solo. De qualquer das formas todo o ep é maravilhoso, leve, feliz, chama o verão e os dias fáceis.

Other Lives – English Summer

Descoberta de Agosto. Obrigada novamente KEXP.

vetiver – I must be in a good place now

Em 2004, quando comecei a prestar atenção ao Devendra, obviamente que tropecei em todos os amigos que o acompanhavam e guiavam nesta demanda musical. Continuarei sempre a achar que a voz do Andy e as suas canções são mais perfeitas e interessantes que as do Dev. Mas o Devendra tem aquele cena trapalhona que adoro e que me deixa de sorriso na cara.

Vetiver é uma banda luminosa e que acerta sempre ! Vi-os sozinha, no Lux, há mais de 10 anos, mas admito que estava de olhos pregados no Dev e no seu cabelo seboso e tshirt rota. Neste mês rumo a Espanha e tenho a sorte de os apanhar em Oviedo. Ando a re-ouvir os discos do Vetiver e a relembrar a leveza do Andy e destas canções para me preparar.

bfachada – os dois no polibã

O gajo tá a cantar cada vez melhor ao vivo. É só por isso.

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  • Sobre

    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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