[Diário de Bordo] Mergulhando no universo Yoga

Estava aqui a pensar como começar este post, mas de repente todas as frases pareciam tiradas de um livro de auto-ajuda e para isso já eles existem. Na verdade, apenas vos estou a escrever porque, ultimamente, tenho lido alguma variedade de livros de auto-ajuda/práticos, no que toca a lidar com o stress e com emoções que possam sair um pouco do controlo. Por vezes o trabalho, conjugado com a vida pessoal, consegue dar comigo em doida (quem nunca?) e, dada a falta de tempo, comecei a procurar mecanismos para, ao meu próprio ritmo, começar a gerir não só a camada de nervos como tentar manter-me saudável física e psicologicamente. Ando sempre a inscrever-me e a desinscrever-me do ginásio, mal consigo uma rotina que me permita ter um horário mais ou menos estável para exercício físico, mas isso não tem nada de bom. 

Há cerca de quase duas semanas, comecei a mergulhar um pouco mais no universo Yoga. No ginásio já frequentava (muuuuuuuito de vez em quando) as aulas de body balance, que misturaram yoga, tai chi e pilates, mas como o horário dessas aulas mudou e estas se tornaram incompatíveis com a minha disponibilidade, decidi arregaçar mangas e tentar perceber como é que podia aplicar parte do que aprendi, e até aprender mais umas quantas coisas, em casa. De momento, tenho cinco livros comigo sobre a temática: Yoga Graphics (Planeta), Slow Living Yoga (Arena), Retox (Arena), Yoga-Me (Nascente) e Yoga Para Ti (Nascente). São livros completamente diferentes uns dos outros e à medida que os for explorando vou partilhando aqui convosco. Desde a origem do Yoga aos termos próprios, passando pela postura física e psicológica, estes livros oferecem alguns mecanismos para que possamos melhorar o nosso bem-estar. 

Em tempos, pensava que o Yoga era mais uma prática física do que espiritual, mas entretanto percebi que pode conjugar as duas. Eu sou sempre apologista de cada um fazer o que lhe fizer mais sentido, desde que encontre a paz física e psicológica que aumente a sua qualidade de vida. Nem todos somos religiosos, nem todos temos uma espiritualidade desenvolvida, por isso acredito que podemos sempre olhar para todas estas práticas de uma maneira transparente. Depois, consoante as nossas crenças, poderemos sentir uma maior ou menor empatia com o que os autores expressam, mas é para isso que temos o nosso próprio cérebro, para discernirmos o que pode ou não fazer sentido para nós. Por exemplo, eu posso achar que realmente a prática física do Yoga provoca algumas melhorias em mim, mas posso não ver sentido em alguns rituais que possam ser praticados por parte dos gurus. Concluindo: os livros de auto-ajuda são sempre práticos e aditivos do nosso conhecimento, mas defendo sempre que o leitor deve ter espírito crítico em relação ao que lê. Já todos sabemos que não existem receitas universais que funcionem da mesma maneira para toda a gente. 

Uma das coisas que tem funcionado para mim, ou pelo menos eu sinto que de alguma maneira me tem ajudado a começar melhor a manhã (acordo sempre com rigidez na cervical e com algumas dores de coluna), tem sido a prática de saudações ao sol. Acho que é um bom sítio para começar. Isso e alguns exercícios de yoga visual para ajudar a entrar na meditação ou apenas relaxar antes de adormecer. O primeiro exercício do Yoga Graphics é surpreendentemente simples e eficaz. 

Como tenho uma deadline de um artigo científico de hoje a oito, vou-me por a trabalhar, mas uma coisa eu sei, vai haver uma altura do dia em que vou parar por uns momentos e meditar ou praticar um pouco de yoga, ou os dois ao mesmo tempo – a posição de lotus no yoga é excelente para isso (tenham em atenção a postura e cuidado com os joelhos!). Ultimamente tenho sentido que mesmo que diminua o meu tempo de trabalho, aumento a minha produtividade por conseguir uma maior tranquilidade. 

Despeço-me por agora! Bom fim-de-semana 🙂 

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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