[Festival Paredes de Coura 2015] Voltar a Casa – A Primeira Mão Cheia de Recordações

Ainda me lembro da minha primeira edição, em 2011. A forma como sozinha fui descobrindo as maravilhas de Coura, mesmo quando só queria fugir de todo o lado. Cheguei inquieta, fiquei algo nervosa ao início, mas no fim só queria poder ficar mais tempo, que o festival não terminasse logo naquele instante em que tudo parecia fazer sentido e eu sentia que o meu lugar era ali. E é. Nem que seja numa mão cheia de dias, por vezes mais, por ano. Desde então que não mais larguei Paredes de Coura. As férias são sempre reservadas para essa semana, a ansiedade que antecede esses dias é sempre positiva e a sensação ao começar a estrada das curvas-contra-curvas é a de que estou a regressar a casa após uma breve ausência. Não sei se convosco era assim, mas comigo era – lembram-se de quando eram miúdos e iam passar aqueles dias a casa dos avós ou dos amigos e em que às tantas só queriam que os dias passassem para lá voltarem no Verão? Aquela sensação de paz e alegria em que não havia lugar onde preferissem estar? É assim que me sinto quando regresso a Paredes de Coura. Começa desde que saio de casa até àquela pequena estrada após saída da auto-estrada, culminando quando chego à vila. Aí assaltam à memórias as pequenas rotinas anteriores e os pequenos pormenores anuais: as sandes americanas do Courense, ou as sandes de carne assada mesmo ao lado, as músicas Eurodance ali perto, as filas para os supermercados, os sorrisos espalhados, a vida a fervilhar! Mas este ano descobri também os banhos quentes nos balneários do Courense por uma ninharia, a poesia maravilhosa do Vozes da Escrita no Taboão e tantas outras coisas. Podem passar muito anos, mas há sempre algo novo a experienciar.

2015 fica marcado não só pela minha mão cheia de edições e de felicidade em Paredes de Coura, como pelo primeiro ano em que o festival esgota. Não será de estranhar, por isso, a confirmação que as faixas etárias dominantes estão a mudar. Muito se tem falado que Paredes de Coura parece o novo Sudoeste, mas para além de eu ferver com essa comparação, acho que podemos ver isto por outro prisma muito mais interessante. É que se Paredes de Coura começa a ser o primeiro festival a que os jovens vão, cabe-nos também a nós educá-los. Quanto à educação musical, o próprio festival encarrega-se disso, não fossem os cartazes sempre cheios de qualidade e diversidade. Em relação aos comportamentos nos festivais, cabe ao espírito festivaleiro dos mais antigos contagiar os mais novos. E é verdade que o festival ganhou outra vida este ano, tal como ganhou outros acessórios que até ali não tinha. Sou da opinião que a parte do campismo não estava totalmente preparada para receber tanta gente. Se a nível de área de tendas esta aumentou consideravelmente, a mesma quantidade de banhos e casas-de-banho não foi suficiente para dar vazão a tanta gente, mas a organização já anunciou que estas melhorias estão no caderno de encargos da próxima edição, por isso não se preocupem. O que prometem, cumprem. 


E é precisamente por isso que este festival não desilude, ano após ano. As gerações podem mudar, o festival pode ter mais ou menos pessoas, mas é a credibilidade e a solidez nas apostas que se fazem que mantém o amor eterno daqueles que vivem Paredes de Coura há mais tempo. Se por um lado achei completamente dispensável aquela torre de vigia perto do rio – acho que faz com que os mergulhos percam a sua genuinidade, tal como tiram a espontaneidade de quem por lá anda – a aposta na poesia foi uma aposta ganha. A parceria recente com a Tinta da China marcou pela diferença e pelos momentos bonitos, uma mais tímidos que outros. Assisti a dois dias do Vozes da Escrita, o primeiro com a Matilde Campilho, jovem poetisa portuguesa que nos leu alguns dos seus poemas. Entre o português do Brasil e o de Portugal, algumas das suas memórias foram escorrendo através das palavras. Momentos bonitos que culminaram numa longa fila para compra dos livros de Matilde e ainda uns quantos beijinhos e autógrafos. O segundo dia foi com Carlos Vaz Marques e Pedro Mexia. Traziam consigo livros de artistas nacionais e internacionais e dentro deles poemas e músicas que para muitos têm sido como bandas sonoras de uma vida. Foi dos momentos mais intensos do festival, pelo menos para quem sente na poesia uma forma de expressão de vida. Entre arrepios, coração apertado e lágrimas nos olhos, foi o orgulho que veio ao de cima – quem acha que Paredes de Coura é só música e rio está tão enganado que mais vale não voltarem, a poesia corre nas veias de todos aqueles que constroem este festival e assim o sentem. Infelizmente, no último dia já não estava presente (andava doente e com febre, tive de ir embora nessa manhã). 

Acho que também é de realçar que este é o festival onde vejo mais pessoas com livros. Mais, com livro interessantes! Não é que seja uma cusca sem remédio, mas dá-me algum gozo passear entre as toalhas e espreitar para os livros que ali pousam, à espera que os seus donos cheguem refrescados e peguem neles, com cuidado, sem os estragarem. Este ano foi mais complicado, as toalhas quase que se sobrepunham umas às outras, mesmo que as pessoas fossem entre si desconhecidas – mas isso não é problema, em Coura o pessoal dá-se bem e partilha sem confusões! Tive pena do rio andar sobrelotado este ano, não andei tanto por lá como gostaria, ainda por cima porque só nos dois primeiros dias é que isso seria possível, ao terceiro já só espirrava! Ainda assim lá andei eu também com o meu livrinho – Objetos Cortantes – atrás, a ler nas pausas do descanso e até na tenda, enquanto o after saía do recinto para as tendas dos meus vizinhos! 

Esta foi também a segunda edição que foi como imprensa, mas foi diferente do ano passado – é que este ano eu já conhecia mais gente e vi-me com um grupinho mesmo porreiro de companheiros! Quero destacar a Ana Cláudia Silva e o André Roma (que me tentaram aplacar a gripe com medicamentos e me mostraram o tal balneário de água quente para ver se eu me aguentava até ao fim…!) e ainda o Paulo Homem de Melo e a Sandra Pinho com quem partilhámos boas gargalhadas. Os jornalistas eram às dezenas, mas também aí o ambiente era bom, nota-se quando as pessoas gostam daquilo que fazem onde o fazem e o carinho por Paredes de Coura é generalizado e bonito de se ver e ouvir! Ah, e já agora de ler, que tenho visto por aí reportagens bem bonitas! 

Como imprensa o meu foco é não só estas pequenas experiências e trocas com outros festivaleiros, mas também dar um maior destaque ao que é nacional. Não há palavras a poupar aqui, as escolhas nacionais podem parecer poucas num cartaz tão vasto como o de Paredes de Coura – a verdade é que já temos festivais muito bons especializados em música portuguesa – mas são todas elas boas. Aliás, ainda me sinto completamente de consciência pesada por ter perdido Holy Nothing no último dia, banda que vi o ano passado na vila e que quis logo entrevistar. No entanto, tenho a certeza que arrasaram, eles são muito bons no que fazem! Este ano só fui um dia à vila, mas – e sem ofensa – acho que fui no melhor! Foi o dia da Escola do Rock de Paredes de Coura e dos Les Crazy Coconuts. “A “Escola do Rock” é uma iniciativa do município de Paredes de Coura (…) que permitirá a um conjunto de jovens proveniente de todo o país, desenvolver competências musicais e criativas, em especial na área da música rock.” E foi mesmo isto que vimos, clássicos do rock interpretado por miúdos e graúdos num palco completamente preenchido e versátil em instrumentos e tons de vozes. Há esperança para a juventude e para o rock portugueses! Seguiram-se uma das minhas bandas portuguesas favoritas – “os meus meninos”, como eu lhes chamo – os Les Crazy Coconuts. É engraçado como já os vi tantas vezes e, ainda assim, a cada concerto têm algo novo, diferente, único. Eu sabia que para eles o palco de Paredes de Coura, ainda que na vila, era muito especial e ao início pareciam um bocadinho nervoso. Não tardou a que o alinhamento também explodisse numa onda mais rock, arrancando uma resposta notável por parte do público.



Indo para o palco principal do festival, Palco Vodafone, como tem vindo a ser tradição, este foi sempre inaugurado com uma banda portuguesa, mas também houve espaço para um dos nomes mais sonantes de Portugal brilhar em prime time – The Legendary Tigerman! Mas já lá vamos… No dia 19, dia em que apenas o palco principal teve direito a concertos, a noite começou com Gala Drop. Tal como disse na antevisão aos artistas portugueses nunca tinha visto ao vivo, mas fiquei agradavelmente surpreendida. Para um primeiro dia e ainda para mais sem a noite ter começado, o anfiteatro belíssimo de Paredes de Coura já se fazia notar em termos de ocupação e o vocalista – Jerry The Cat – incitou à festa desde o início. O terreno sonoro desta banda consegue ter tantas paisagens que definir um género é um crime. Posso falar de electrónica, rock, psicadelismo, etc. etc., mas será sempre uma classificação redutora. Confesso, penso que é um género musical cujo pico de intensidade será mais bem aproveitando num ambiente noturno, mas nem por isso a luz do dia fez com que os corpor abrandassem. Que todas as festas comecem com a qualidade com que esta começou! Foi logo ao segundo dia que tivemos direito a dose dupla de música nacional e ambos no palco principal. Peixe:Avião começou, gratos como sempre, e fizeram-me recordar que foram uma das primeiras bandas que vi em Paredes de Coura na primeira edição em que estive presente – 2011. Nem de propósito, também os tinha visto uns dias antes noutro festival, mas cada palco é um palco e as experiências acabam por ser sempre diferentes. Estava numa das linhas da frente nesta actuação e foi espantoso a quantidade considerável de fãs que vibrava autenticamente com o concerto. É bom, sabe bem, vermos estes projectos acarinhados em grandes festivais! Sem querer minorar os outros projectos, tenho que ser justa – grande grande foi o Paulo Furtado! The Legendary Tigerman consegui, com um anfiteatro a abarrotar, contagiar todos e mais alguns com o seu rock&roll. Tenho tido a oportunidade de ver bastantes vezes este projecto a actuar e sou da opinião que só faltou o strip-tease rockeano que tanto deixa o público doido (afinal da última vez o pessoal até começou a despir o que era dispensável) para rematar o concerto. É também verdade que num palco tão grande como o de Paredes de Coura senti falta de uma maior interacção de Paulo Furtado com o público em detrimento do típico jogo de provocações com o seu saxofonista. Sei que faz parte da actuação, sei que é um sucesso, mas pela primeira vez senti necessidade de mais. O seu rock consegue ser muito poderoso – não foi à toa que colocou um microfone a circular, ou o seu portador, com “rock&roll” a ser expelido em plenos pulmões – e estando num ponto alto como estava foi bonito de ver a reacção fervorosa dos festivaleiros. Nesta noite ainda houve Mirror People, mas foi quando a minha febre começou a marcar presença e não consegui ficar para o after hours. No dia seguinte, o meu último dia possível no festival, tivemos direito ao grande regresso dos X-Wife. Confesso, e das bandas que mais prazer me dá ver. Mesmo com uma aparente timidez de Rui Maia em palco, a felicidade e o gosto pelo que os quatro fazem é tão grande que é impossível quem vê ficar indiferente. Desde clássicos mais antigos a temas novos, o conjunto de fãs – em que nem os cartazes faltaram – fez-se ouvir. Dizem que Paredes de Coura é um palco especial e João Vieira realçou isso mesmo, poupando palavras para terem mais tempo de música, recordando a edição de 2008 em que também actuaram. É um regresso que me deixa muito contente e que espero poder acompanhar de perto.

Ainda em relação às actuações portuguesas, independentemente da hora em que actuam, eu espero que as bandas saibam que o público só espera o melhor que possam ter para dar. Em tempos ponderei se abrir palcos se não seria diminuir o estatuto das bandas, mas na verdade a minha mentalidade tem mudado um pouco. Talvez por haverem festivais completamente dedicados à música portuguesa, talvez porque temos a oportunidade de os ver tantas vezes em tantos locais ao longo do ano, mas a verdade é que nada disso muda o facto de estar lá a vê-los independentemente da hora a que actuam. Se uma hora mais tardia os ajudaria a ter uma maior projecção? Sim, é verdade, mas estariam eles preparados para dar um concerto desses? Algumas, talvez, sim, mas também acho que essa evolução acabará por ser natural e ver o Tigerman a actuar em pleno horário principal já foi brutal.


É claro que eu não vi só os portugueses e mesmo não entrando em grandes detalhes não posso deixar de referir alguns daqueles que foram dos melhores concertos que já vi na vida. E é esta outra magia deste festival – a cada ano há sempre uns quantos concertos que nos ficam na memória e um ou dois que nos marcam ainda mais. Do primeiro dia tenho de referir Slowdive e TV on the radio. Slowdive foi belíssimo, eles são mesmo muito bons naquilo que fazem e o ambiente que criaram foi excelente. Mesmo com um comportamento do público a tender para o mosh – não me perguntem porquê – fazendo com que aquele rectângulo de plateia a direito engolisse pó até mais não, a música superou todas as parvoíces. Em TV on the radio a coisa piorou no que toca ao pó. Não sei quantos red bulls é que aquele pessoal tomou, mas até para o vocalista já estava a fazer impressão, tanto que este pediu para que ao menos não se magoassem e tivessem cuidado com quem estava contra as grades. Deram um concerto do caraças e não consigo compreender alguns comentários que fui ouvindo sobre se calhar não serem assim tão bons ou nem o serem de todo. Oh well, é por isso que cada um deve pensar com a sua cabeça, não é? Foi bom, muito bom mesmo.

No segundo e terceiro dias o público parece ter acalmado no que toca à euforia do mosh (imagino aquelas gargantas e narizes só pelo que eu própria fiquei e estava um pouco afastada), mas tudo correu bem e a felicidade esteve na mesma presente – basta consultarem as diversas fotografias dos inúmeros fotógrafos que lá estiveram. Em termos de concertos – Father John Misty! E nem devia ser preciso dizer mais nada… Que senhor! Que presença em palco! Mais, não sei se sabem, mas por norma os fotógrafos só podem fotografar um número limitado de músicas. Em FJM podiam nas três primeiras e o músico não se fez de rogado, deu-lhes tudo o que precisavam para excelentes fotografias e que realmente espelhavam um quão bom estava a ser o concerto. A sério, se ele voltar a Portugal… Corram logo para a bilheteira! Já Tame Impala, não sei… Eu adoro-os, a sério, mas sinto falta daquele rock inicial mais puro. O concerto foi muito bom, foi sim senhor, mas o meu gosto pessoal interfere aqui ficando apenas satisfeita e não deslumbrada. Mark Lanegan Band sabe sempre bem, mas soube a pouco. O seu estilo calado e pouco comunicativo não costuma prejudicar, mas o alinhamento desta vez não me satisfez por aí além. No fundo acho que as energias se estavam todas a guardar para Charles Bradley and his extraordinaires. Por esta altura já eu estava nas últimas, sentada numa pequena colina no cimo do anfiteatro, mas raios me partam que o homem merece vénias daqui até ao infinito. Lembro-me que na altura quando partilhei uma fotografia daquela perspectiva no Instagram meti como legenda “Acho que o Amo!”. Penso que não será demais dizer que naquela noite todos os amaram. A paixão, a entrega, a forma carinhosa como tratou o público português foi fabulosa. Adorei, adorei, adorei. O palco secundário, infelizmente, este ano não contou muito com a minha presença. Enchia muito rapidamente e ao contrário de anos anteriores eu não estava assim tão em condições de ir para o meio da multidão o que me fez perder Pond e Merchandise (ao longe ambos pareciam estar a ser brutais).

Deuses, como eu gosto de Paredes de Coura! Quando penso que nesse dia fui para a tenda já a saber que na manhã seguinte podia ter que ir embora, caso não melhorasse (já não havia sweats, camisolas do Mickey – sim, é verdade! – cachecóis e lenços que me protegessem do frio), até se me aperta o coração. Nem perguntei a ninguém, e tenho-me recusado a ler, sobre esse dia. Sei que choveu, provavelmente eram as minhas lágrimas misturadas com as do festival por me ter ido embora. Gosto de acreditar que aquele local gosta tanto de mim como eu dele, não há outro onde sinta que pertenço tanto. E lá esperei eu, sentadinha, na rotunda com o cartaz “Contigo o Cartaz Fica Completo”, a pensar até para o ano, a pensar que saía eu incompleta, mas as recordações são boas e haverá sempre histórias novas para contar. Não posso terminar este post sem agradecer a oportunidade à organização do festival, dar-lhes novamente os parabéns por terem conduzido com tanto sucesso uma edição completamente esgotada (sim, os diários também esgotaram!). Quero ainda deixar um beijinho ao Hugo Ferreira (obrigada pela boleia!), à malta de Leiria sempre tão boa companhia (em especial ao Gil e ao Walter com quem vi imensos concertos); ao Francisco Pinto, e à restante malta do sítio, que me deixaram um espaço reservado no meu local de sempre no campismo e foram sempre boa companhia; à Ana Cláudia Silva pelo companheirismo em quase tudo, mas principalmente nas aventuras gastronómicas (as sandes vegetarianas do Comida de Rua eram fenomenais tal como as bolas de berlim!) e nas fotos mais amalucadas; no fundo, obrigada a todos os que contribuíram para que este festival fosse o que foi. Em tom de aviso a novos visitantes, saibam ao que vão, contribuam para que o festival continue a manter o espírito genuíno e original. Não se preocupem com futuros cartazes ou públicos-alvo, tenho plena confiança em quem está à frente do Festival Vodafone Paredes de Coura. Sei que também eles são genuínos e originais nas suas escolhas. Venha 2016, já tenho saudades!

PS: Talvez fosse boa ideia começar a pensar em deixar o campismo e em alugar uma casa ou assim, mas não consigo deixar de sentir que a experiência seria diferente. Será?

PS2: Esqueci-me de mencionar que a comida dentro do recinto este ano estava melhor do que nos anos anteriores. Tinha pizzas muito boas, comida típica do norte e opções para todo o tipo de regime alimentar. Muito bom!

PS3: Provavelmente esqueci-me de tantas outras coisas… Perdoa-me Coura, eu Amo-te.


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2 Comentários
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Lara
Lara
7 anos atrás

Olá! Parabéns pelo trabalho e adorei o post que encontrei curiosamente quando procurava informações relacionadas com o evento uma vez que este ano vou estar presente. Contudo, apesar de estar muito ansiosa,estou com um pouco de receio pois vou apenas eu e uma amiga e não estamos habituadas a acampar. Há algumas dicas que nos possas dar sobre o que levar e como fazer lá? obrigada

Morrighan
Morrighan
7 anos atrás

Olá Lara!

Como estás? Que feedback tão bom <3

Posso dar umas dicas sim senhora e até acho que vou fazer um post sobre isso esta semana. Acho que pode ser óptimo para quem vai pela primeira vez. Aliás, depois se quiseres até nos podemos encontrar por lá, que aquilo é mesmo bonito!

De qualquer maneira, se entretanto não conseguir escrever o post nos próximos dois dias, envia-me mail para branmorrighan@gmail.com que eu ajudo-te com as dicas. Entretanto também começo a fazer as malas e assim fica mais fácil dar essa ajuda.

Beijinho e muito obrigada!

  • Sobre

    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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